terça-feira, 13 de setembro de 2011

Presidenta Dilma tem 62% de aprovação no Paraná

O governo da presidenta Dilma Rousseff tem 62% de aprovação no Paraná, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, encomendado pelo jornal Gazeta do Povo. O estudo também mostra que quase metade dos paranaenses avalia a gestão de Dilma como ótima ou boa.
A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 7 de setembro. Foram ouvidas 2.652 pessoas em 80 cidades do Estado.
Os números divulgados nesta segunda-feira (12) mostram que a presidenta é aprovada por 61,4% da população, contra 33,4% de desaprovação.
Quanto à avaliação dos primeiros meses de gestão, 44,7% dos paranaenses consideraram o desempenho de Dilma ótimo ou bom e 33,6% regular, contra 19,1%, que avaliaram de forma negativa o governo federal
Informações da Gazeta do Povo

Pesquisa: 44% dos empregadores pretendem contratar mais em 2011

  • As previsões de contratações no Brasil são as mais otimistas dentre 41 países pesquisados, informou a consultoria de recursos humanos ManpowerGroup nesta terça-feira. De acordo com a consultoria, 44% dos empregadores do País esperam aumentar as contratações para o quarto trimestre de 2011, 49% não esperam mudanças e 6% prevêem uma diminuição nas contratações nos últimos três meses do ano.
A Expectativa Líquida de Emprego no Brasil (diferença entre os empregadores que antecipam o aumento de funcionários e os empregadores que esperam ver uma redução na força de trabalho) é de 38%, a maior entre os países pesquisados.
"O crescimento impressionante dos negócios no Brasil, ainda que à sombra de instabilidades internacionais, é a razão por trás do otimismo dos empregadores brasileiros. A maioria continua confiante de que o desenvolvimento continuará num ritmo sustentável, o que será traduzido no crescimento dos empregos" afirma em nota Riccardo Barberis, Manager da Manpower Brasil.
A expectativa ficou estável no último trimestre do ano, com crescimento de 1 ponto percentual ante o terceiro trimestre e o quarto trimestre de 2010. Segundo a pesquisa, empregadores da Administração Pública e Educação serão os que mais irão contratar, crescimento de 26 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre e 41 pontos percentuais ante o mesmo período do ano passado.
Entre os Estados, Minas Gerais (41%), São Paulo (40%) e Rio de Janeiro (39%) são os que reportam as maiores expectativas de contratações. Os empregadores do Brasil e de Taiwan tem a expectativa mais forte de crescimento entre os países pesquisados. Já as mais fracas ficaram com a Grécia, Itália, Eslovênia e Espanha.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dilma autoriza R$ 200 mi para ter internet rápida em celulares na Copa de 2014

Dilma Rousseff quer uma Copa do Mundo de 2014 em alta velocidade, pelo menos no que se refere à internet a celulares. A presidente informou nesta segunda-feira, no programa Café com a Presidenta, que o governo destinará R$ 200 milhões para investimentos na infraestrutura de 12 cidades-sede voltados à telefonia móvel.
A idéia é que o brasileiro e também os turistas possam assistir aos jogos também pelos celulares com imagens de alta qualidade.
 “Este é um legado que ficará para toda a população brasileira depois da Copa e das Olimpíadas”, destacou Dilma.
Embora projete a modernização do serviço de transmissão pelos celulares, à presidente reconhece que o povo ainda é carente de um sistema para internet. Ela destaca que a idéia é que a internet popular chegue a todos os municípios até 2014.
“Queremos chegar a, pelo menos, 40 milhões de lares com acesso à internet de alta velocidade, o que é muito importante para o desenvolvimento do nosso país. A internet está presente em tudo: na economia, na educação, nas compras, nas relações pessoais, nos serviços públicos”.

Dilma Rousseff nega que saída de ministros seja "faxina no governo" em entrevista a TV


Mesmo após a saída de ministros do governo por escândalos de corrupção, a presidente Dilma Rousseff afirmou que não existe “faxina no governo” e que o combate à corrupção está sendo feito, em entrevista ao programa “Fantástico”, da Rede Globo.
“É errado dizer que existe uma ‘faxina’. Faxina é algo que começa às seis da manhã e termina às oito da noite. E você não acaba com a corrupção assim, de uma vez por todas. O que você faz é torná-la torna cada vez mais difícil", explicou a presidente.
Segundo ela, é errado demonizar a política no Brasil. “A minha base é composta por pessoas de bem. Não é possível afirmarmos que todos os nossos políticos são pessoas ruins”, argumentou.
Sobre a crise econômica mundial, Dilma afirmou que o Brasil vai combatê-la “crescendo”. “Temos um mercado interno crescente e vamos combater essa crise, crescendo. Até julho, geramos 1,5 milhão de empregos; se fossemos um país da zona do euro, estaríamos soltando foguetes com esses resultados”.
Já a respeito dos preparativos para a Copa de 2014, que será realizada no país, Dilma declarou que o Brasil não está atrasado e tem acompanhado as obras em andamento. “Nove estádios estarão prontos até dezembro de 2012 ou no máximo início de 2013”, afirmou.

Hábitos comuns

No início da entrevista, Dilma falou um pouco da rotina no Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Contou que aproveita as manhãs para caminhar e que a paisagem da área externa do palácio é “muito bonita”. Ela também mostrou detalhes da área em que habita no prédio e revelou que o local não dispõe de ar-condicionado.
“Uso geralmente o que todo mundo usa para viver, um quarto e uma sala. Se tivesse uma cozinha mais perto, seria ótimo”, revelou a presidente, sobre os aposentos que ocupa no palácio. Ela não usa as outras oito salas privativas a que tem direito, nem o cinema com 30 lugares existente no Palácio da Alvorada.
Dilma evitou falar sobre o câncer, cujo diagnóstico recebeu em 2009. Disse apenas que era uma doença que tinha tratamento, que ela fez e se curou.
Na entrevista, contou ainda que usa iPad, tablet da Apple, para ler revistas e jornais, mas que ainda prefere publicações em papel às digitais.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Governo deve mudar incentivo a carro

O governo desistiu de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos carros conforme previsto na nova política industrial, Brasil Maior. O problema é a resistência das montadoras a se comprometerem com contrapartidas efetivas de inovação, agregação de conteúdo local e eficiência energética.
A proposta agora é elevar o IPI de carros que não se enquadrarem nas regras do novo regime automotivo, que está sendo desenhado pelo governo e pelo setor privado. A medida funcionaria como proteção e atingiria em cheio os modelos importados.
Em medida provisória da Receita Federal sobre o Brasil Maior, o governo previa reduzir o IPI as montadoras até julho de 2016, desde que fossem obedecidas contrapartidas. O setor já foi beneficiado com redução de IPI para estimular a demanda na crise de 2008.
A alíquota de IPI hoje varia conforme a potência dos carros: 7% para modelos populares, 13% a 15% para potência 1.0 a 2.0, e 25% para veículos acima de 2.0. Ainda não está definida de quanto seria a elevação do imposto.
Segundo fonte do governo federal, a administração Dilma está desistindo de reduzir o IPI porque as montadoras se recusam a assumir contrapartidas. Querem estabelecer um porcentual do faturamento a ser investido em pesquisa e tecnologia; definir um índice de peças nacionais aos modelos de carros; fixar meta de eficiência energética.
Há um racha no setor automotivo. Fiat, General Motors, Volkswagen e Ford preferem um regime restritivo, porque está a bastante tempo no País e já utilizam mais de 90% de peças locais nos modelos mais vendidos. Já montadoras como Toyota, Citroën, Renault ou Nissan importam mais peças e querem um regime mais brando.
Outro ponto que incomoda o governo é as montadoras se recusarem a repassar uma eventual redução de IPI ao consumidor, como ocorreu na crise. 'Se não repassarem, servirá apenas para elevar a margem de lucro', diz a fonte. As montadoras argumentam que a desoneração visa a melhorar a competitividade, e não aumentar o consumo.
No setor automotivo, as montadoras ainda lutam para convencer o governo a reduzir o IPI, em vez de elevar o imposto para quem ficar de fora. As empresas argumentam que mais imposto eleva a proteção, mas não aumenta a competitividade para fabricar no Brasil. Procurada, a Anfavea (que reúne as montadoras) não se manifestou.
China. Montadoras e governo só estão de acordo sobre o principal alvo da medida: os carros chineses. Mesmo que construam fábricas no País, como anunciaram as marcas chinesas dificilmente vão agregar peças locais suficientes para se enquadrarem no novo regime automotivo.
Uma fonte do setor de autopeças diz que o governo precisa arbitrar as diferenças e estabelecer uma exigência alta de conteúdo local. O pior cenário para as autopeças é a instalação de fábricas chinesas que disputem o mercado local e reduzam a utilização de peças brasileiras na frota.

Juro baixo muda cenário de aplicações

A decisão do Banco Central de cortar os juros em 0,5 ponto percentual na semana passada não apenas surpreendeu analistas, como causou uma mudança de cenário para os investimentos.
Até a reunião de quarta-feira, a maioria esperava manutenção na Selic até o final de 2011 --ou seja, os cortes viriam apenas no ano que vem. Agora, com a redução, muitos investidores que apostavam nos juros altos terão que rever suas aplicações.
Quem investe em fundos DI, por exemplo, que seguem diretamente a taxa básica de juros do governo, terá de prestar mais atenção às taxas de administração para checar se a rentabilidade ainda vale a pena, na comparação com a poupança.
Outra aplicação que terá de ser melhor avaliada são os CDBs, também vinculados à taxa Selic, agora em 12%.
No Tesouro Direto, os títulos prefixados, que aproveitam os juros no patamar atual, podem ajudar o investidor a manter os ganhos mesmo com as novas reduções que podem ser anunciadas nos próximos meses.
Os pós-fixados perdem atratividade e devem ter espaço reduzido nas compras.
Além disso, surge um novo protagonista entre os títulos públicos: os papéis vinculados aos índices de inflação. Isso porque, diferentemente do que sinalizou o BC, o mercado não acredita em um arrefecimento do ritmo de alta de preços neste momento.
BOVESPA
Para a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), a queda nos juros tem efeito positivo, segundo participantes do mercado.
Para Paulo Levy, da Icap Corretora, a curva de juros em baixa atrai mais investidores para a Bolsa. "A grande concorrente da Bovespa hoje são os juros altos", diz.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Governo anuncia crédito para sanar dívidas e avança na Reforma Agrária

 Uma linha de reestruturação produtiva do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foi criada pelo governo federal para recuperar a capacidade de pagamento da agricultura familiar financiando as dívidas do setor. "Criamos uma linha especial de crédito", anunciou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, em reunião com os movimentos sociais do campo, na tarde do último dia 26, em Brasília.

Ao longo dos anos, agricultores e assentados de reforma agrária tiveram a capacidade de pagamento comprometida em função da queda de preços, estiagens ou outros fatores. O agricultor então pode resolver a situação acessando até R$ 20 mil, a juros de 2% ao ano e sete anos para pagar. Ao mesmo tempo tem garantido o seguro agrícola e está protegido da variação de preços pelo Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). "O objetivo é garantir o pagamento de dívidas antigas, e possibilidade de acessar novas linhas de crédito do Plano Safra 2011/2012", resumiu o ministro.

Florence explicou que o governo reconhece que alguns agricultores, mesmo adimplentes, também enfrentam dificuldades para pagar o conjunto dos créditos financiados. "A linha também está disponível a esses agricultores. Queremos assim garantir a permanência dos agricultores no campo, produzindo alimentos para o país".

Reforma Agrária Na sexta-feira, durante a assembléia que finalizou a mobilização da Via Campesina, em Brasília, o governo também anunciou a liberação de mais R$ 400 milhões para aquisição de terras a reforma agrária. O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, garantiu que o recurso está liberado para 2011.

O ministro destacou que as medidas anunciadas são conquistas dos movimentos do campo que durante o ano, abriram diálogo com o governo por meio de mobilizações como o Abril Vermelho, o Grito da Terra, a Marcha das Margaridas e a Jornada de Lutas, que terminou após os anúncios do governo federal.

"As conquistas são de vocês, mas a principal foi conseguir que o governo colocasse a Reforma Agrária na pauta.", concluiu Gilberto Carvalho.

O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) também vai receber mais recursos. O ministro anunciou a liberação de R$ 15 milhões para reforçar a educação do campo.

A secretária-do MDA, Márcia Quadrado, representou o ministro Florence no ato de anúncios do governo federal. A secretária falou sobre a importância do processo de diálogo entre governo e movimentos. O importante, disse, é que o governo e os movimentos saem fortalecidos. "A mobilização mostrou a força do campo. Mostrou a força de vocês que produzem alimentos para todos os brasileiros. Mostra a importância da reforma agrária e da agricultura familiar no crescimento do nosso país".

“Pronatec vai mudar a vida da juventude”, garante Vargas

Programa garante acesso ao ensino técnico gratuito e emprego
A Câmara dos Deputados aprovou em 31/08, o Projeto de Lei 1209/11 do Poder Executivo que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O objetivo é aumentar a oferta de cursos profissionalizantes e de qualificação. A matéria será analisada do Senado.

Segundo André Vargas, o programa é fundamental para a consolidação de uma política de ensino técnico para o Brasil. Vargas também salientou que o Pronatec vai formar jovens, sanar o déficit de Mao de obra qualificada nos mais diferentes ramos, e é uma das prioridades da presidenta Dilma.

A mão de obra qualificada pode se desenvolver durante a formação do ensino médio. “Durante muitos anos tínhamos essa proposta. Já no governo do presidente Lula, foi lançado o programa de expansão dos Instintos Federais de Ensino Técnico, que foi algo fundamental”, declarou.

Outra iniciativa do Pronatec é a ampliação desses institutos e a criação de escolas do Brasil Profissionalizado. “Londrina vai receber uma escola do Brasil Profissionalizado, que será construída próxima à av. Saul Elkind, perto da Dixie Toka. Assim nós teremos um processo de ensino técnico durante o ensino médio”.

São escolas feitas pelo Governo Federal e além de Londrina, várias outras cidades do Paraná receberão essas escolas como Ibiporã, Colorado, Pitanga. Já sobre Institutos Federais, 21 municípios do Paraná receberam, eram 14 e recentemente foram anunciados mais sete.

O Pronatec também vai garantir que o Senai, o SESI, todo o sistema destine 2/3 das vagas para alunos de escolas públicas de forma gratuita. Fazendo o Senai, voltar a ser alvo de estudantes pobres, o que não ocorria mais. “Hoje o Senai se transformou em escola particular, o que é um absurdo, pois recebe dinheiro público, bilhões de reais e assim 2/3 das vagas terão de ser destinada a quem mais precisa”, informa Vargas.

Esta é uma nova esperança na formação de mão de obra e no direcionamento da juventude brasileira, que muitas vezes não sabe o que fazer profissionalmente. “A aprovação do Pronatec é um dia histórico no País, que vai facilitar a vida dos jovens e garantir especialização para área de trabalho”.

O Programa é uma forma de melhorar a renda da população, é uma forma de dar acesso gratuito a qualificação profissional direcionada a juventude que não pode pagar escolas particulares. “Não podemos esperar, pois os jovens não terão condições de fazer uma faculdade. Os mais pobres sofrem mais pela ausência do ensino técnico”.

Bolsa – A idéia é que as Bolsas oferecidas pelo Pronatec cubram todos os custos referentes a transportes e alimentação dos estudantes. Segundo Vargas, esse será um sistema de financiamento para ensino técnico, o FIES, para que as escolas particulares também ofereçam o ensino técnico.

É um momento de expansão da Educação no País. “Além dos 120 Institutos Federais, que o Paraná recebeu mais 7, o governo ainda investe no Brasil Profissionalizado, nas vagas do Senai e ainda no financiamento que irá garantir que os que têm melhores condições também possam ter educação profissionalizante em escolas particulares, que vão começar a oferecer mais vagas”, finalizou Vargas.

 Assessoria de Imprensa André Vargas


sábado, 3 de setembro de 2011

Dilma: País enfrentará crise com investimento e corte de imposto


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, durante abertura da 34ª Expointer, que o Brasil tem os instrumentos necessários para enfrentar a crise econômica internacional. Ela afirmou que o País vai superar a turbulência global com investimentos, redução de impostos e apostando no consumo do mercado interno.
"Os ventos que chegam dos países desenvolvidos não são muito bons. Queria falar que o Brasil tem plenas condições de enfrentar este momento de turbulência, que tem levado essas economias a estagnação. Se vamos ser a quinta economia em curto prazo, isso se deve ao fato de sermos uma potência alimentar e energética", afirmou a presidente em Esteio (RS).
Ela disse que a crise é uma continuação da turbulência econômica enfrentada em 2008 e que o Brasil possui reservas para enfrentar o desafio, e não usou recursos fiscais para resgatar os bancos, diferente de outros países. "Enfrentamos a crise sem usar recursos fiscais, mas sim depósitos compulsórios no Banco Central. Temos R$ 420 bilhões desses depósitos no Banco Central. Nossas reservas chegam a US$ 350 bilhões. Qualquer problema de crédito tem como enfrentar", disse.
Ela falou ainda sobre o Plano Safra que vai destacar R$ 107 bilhões em crédito "para financiamento de custeio e incentivo da cadeia produtiva". Segundo a presidente o plano de Lula, enquanto presidente destinou R$ 27 bilhões para o mesmo fim, o que segundo ela, mostra que o governo quer apostar no desenvolvimento agrário para a produção de alimentos mais baratos e de qualidade.
Dilma não fez comentários diretos sobre a desaceleração da economia brasileira no segundo trimestre deste ano, que avançou 0,8% na comparação com o primeiro trimestre, quando a expansão havia sido de 1,2% (valor revisado, ante 1,3% na primeira divulgação), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Daniel Favero

MEC vai distribuir tablets a escolas públicas em 2012


O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada na última quinta-feira, 1º, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro. O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.
Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano. 'Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais. O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais. Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público. São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental. '
O ministro disse que o MEC está em processo de transformação. 'Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets. Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venhamos a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria. '
Centenas de milhares
Haddad não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC, mas disse que estaria na casa das 'centenas de milhares'. Ele destacou que a iniciativa está sendo executada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
'O MEC, neste ano, já publica o edital de tablets, com produção local, totalmente desonerado de impostos, com aval do Ministério da Fazenda. A ordem de grandeza do MEC é de centenas de milhares. Em 2012, já haverá uma escala razoável na distribuição de tablets.'

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Lula ganha prêmio internacional por contribuir no combate à fome


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi nomeado nesta terça-feira vencedor do prêmio World Food Prize, concedido a personalidades que deram contribuição relevante no combate à fome no mundo, informou à fundação que concede o prêmio, sediada no Iowa, Estados Unidos.
O ex-presidente de Gana John Agyekum Kufuor também recebeu o prêmio.
Segundo comunicado da World Food Prize Foundation, Lula foi escolhido por antecipar as Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas ao garantir que 93 por cento das crianças e 82 por cento dos adultos façam três refeições por dia.
A fundação também destacou programas sociais do governo Lula, como Fome Zero, Bolsa Família, Mais Alimentos, e o programa de aquisição de alimentos para merenda escolar.
'Ao longo dos oito anos de sua administração, o comprometimento e a visão do presidente Lula da Silva conseguiram reduções dramáticas na fome, na pobreza extrema e na exclusão social, melhorando grandemente a vida do povo brasileiro', afirmou a fundação.
Em comunicado divulgado pelo Instituto Cidadania, fundado por Lula, o ex-presidente comemorou a escolha.
'Eu estou emocionado de saber que o Brasil foi escolhido como um país que conseguiu boas políticas na área da agricultura e combate à fome', disse Lula.
'O Brasil tem muito a mostrar na área de segurança alimentar. E nós queremos compartilhar a experiência com outros países, especialmente da África e os países mais pobres da América Latina', completou.
O instituto lembrou que a premiação a Lula vem em um momento em que o Brasil patrocina a candidatura de José Graziano para chefiar a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Graziano foi ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate a Fome no início do primeiro mandato de Lula, e o ex-presidente publicou artigo na edição de domingo do jornal inglês The Guardian em que defende o nome de Graziano para o posto.
A eleição do novo diretor-geral da FAO será feita durante o próximo congresso da entidade, que vai de 25 de junho a 2 de julho na sede da organização, em Roma.
O World Food Prize foi criado em 1986 pelo cientista norte-americano Norman Borlaug, responsável pela chamada 'Revolução Verde' e vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1970.
Além de Lula, outros dois brasileiros já foram premiados: o pesquisador aposentado da Embrapa Edson Lobato e o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, que receberam o prêmio em 2006 por terem contribuído para transformar o Cerrado numa região fértil para a agricultura.
(Por Eduardo Simões)

Indústria de veículos tem agosto recorde de vendas


As vendas de veículos novos no Brasil em agosto atingiram recorde para o mês, com desempenhos fortes nas categorias de caminhões e motocicletas na comparação anual, mas mostrando leve recuo em automóveis e aumento de estoques.
Embora num ritmo menor do que do início do ano, o movimento ocorreu em meio ao crescimento da economia tem levado mais consumidores à compra do primeiro veículo. Nos primeiros meses de 2011, o mercado chegou a ver altas de dois dígitos nas vendas.
Para a associação das concessionárias Fenabrave, O desempenho apresentado pelas vendas até aqui no segundo semestre está mais condizente com o ritmo de expansão da economia e dentro das expectativas da entidade de alta de 6,5 por cento em 2011, para 3,74 milhões automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões.
'Isso, além dos dados de caminhões, mostra que a economia está indo bem', em agosto, as vendas de motocicletas subiram 13,2 por cento sobre julho e 14,4 por cento sobre um ano antes, para 181,4 mil unidades. Enquanto isso, as vendas de 16.442 caminhões foram 5,85 e 24,3 por cento maiores nas mesmas comparações. Já as vendas de carros cresceram 6,3 por cento sobre julho e recuaram 0,44 por cento frente agosto de 2010, para 236,9 mil unidades.
Reze afirmou que o desempenho do setor de automóveis está se mantendo relativamente estável, considerando média diária de vendas, mas que o crescimento nos estoques do setor indica descompasso na produção das montadoras.
O estoque na rede de concessionários chegou a agosto em volume suficiente para mais de 40 dias de vendas, quando o ideal seria 21 dias. 'A grande preocupação é saber qual a ação das montadoras, porque os concessionários têm limite de estoque em seus pátios', disse Reze. 'Não está havendo equilíbrio entre oferta e procura. '
FROTISTAS
Como sinal do descompasso, o presidente da Fenabrave citou dados que mostram aumento na participação das vendas diretas para empresas frotistas, como locadoras de veículos, que ocorrem com descontos de preço superiores a 25 por cento.
De janeiro a agosto, a fatia dessas vendas no total licenciado pelas quatro maiores montadoras do país --Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford-- foi de 32,74 por cento, ante 26,35 por cento um ano antes.
'Está caindo à venda de veículos 1.0 e a montadora está direcionando essa produção aos frotistas, que compram com desconto acima de 25 por cento', disse Reze.
O movimento já citado este ano por algumas montadoras como a GM, cujo presidente da América do Sul, Jaime Ardila, comentou em julho que as vendas para frotistas não é sustentável no longo prazo porque acontecem em ciclos.
Por Alberto Alerigi Jr.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Escolas Técnicas, do Governo Dilma, serão construídas em cinco cidades do PR

A abertura de licitação para a construção de escolas técnicas em cinco cidades do Paraná foi aberta ontem (31). A implantação será feita, através do Programa Brasil Profissionalizado, com recursos do Governo Federal.

Serão investidos cerca de R$ 37 milhões na construção das unidades de Fazenda Rio Grande, Almirante Tamandaré, Assaí, Cianorte e Ibaiti.

Fazenda Rio Grande
A Escola Técnica será construída no bairro Iguaçu (próximo a Raia) e custará cerca de R$ 6 milhões. Ao Município cabe a destinação da área, que neste caso, já foi doada na gestão do ex-prefeito Toninho.  “Há mais de três anos lutamos para implantarmos uma escola profissionalizante na cidade. Na época que fui prefeito, desapropriamos uma área no centro da cidade para a instalação da escola. Agora é só aguardar o início das obras”, comemora o deputado.

Toninho lembrou que antes de Lula e Dilma, não se ouvia falar em Escola Técnica no Brasil. "Temos que agradecer a nossa presidenta Dilma, que cumpre mais um compromisso com a cidade de Fazenda Rio Grande. Também agradeço a Gleisi, hoje ministra-chefe da Casa Civil, que foi nossa parceira na busca por essa obra”, finalizou o deputado.

Assessoria de Imprensa Toninho Wandscheer

Zeca Dirceu debate investimentos federais em quatro cidades do Paraná

   Em mais um giro pelo Paraná, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) passou a última segunda-feira pelas cidades de Campina da Lagoa, Roncador, Peabiru e Campo Mourão. Nas agendas com prefeitos, vereadores e lideranças locais, um ponto comum foi a discussão de investimentos do Governo Federal nos municípios, além do reforço ao processo de participação popular no exercício do mandato.


“Não acredito em política feita no conforto do gabinete e do ar-condicionado, com meia dúzia de pessoas opinando e decidindo. A boa política deve ter a participação popular, a pessoa tem o direito de opinar e decidir, porque sabem o que é melhor as suas comunidades”, disse o parlamentar, de primeiro mandato na Câmara dos Deputados.

Em Campina da Lagoa, Zeca Dirceu foi recebido pela prefeita Célia Cabrera e por dezenas de lideranças locais e regionais, dentre elas o prefeito de Califórnia, Amauri Barichello. Em pronunciamento, Zeca falou sobre o trabalho de atração de investimentos para o município e destacou o caminhão para coleta de lixo, adquirido com verbas repassadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e cujas chaves foram entregues à prefeita Célia no início da tarde.

Depois foi a Roncador, e participou de reunião com lideranças na Câmara Municipal. Além de ouvir as sugestões dos presentes, o deputado falou sobre as obras que serão realizadas no município com verbas articuladas pelo mandato. “Aqui em Roncador são quase dois milhões de reais investidos em uma Unidade Básica de Saúde, uma supercreche e uma quadra poliesportiva coberta, além de outros cinco milhões de reais previstos pela Funasa para obras nas áreas de esgotamento sanitário e abastecimento de água”, descreveu Zeca.

À noite em Peabiru, Zeca se reuniu com lideranças para fazer um balanço do mandato. O deputado recebeu das mãos de Zenaide, uma das mais atuantes lideranças culturais da cidade, um pedido para projetos culturais que pretendem atender mais de mil crianças e jovens em Peabiru.

 À noite Zeca Dirceu participou ao vivo do programa Boletim Carajás, da TV Carajás, de Campo Mourão, de 18h30 às 19 horas. O parlamentar falou sobre os avanços obtidos com o lançamento dos programas federais Brasil Maior, Crescer e Supersimples, e também das expectativas para a retomada das obras de pavimentação na BR-487, a conhecida Estrada Boiadeira.
Assessoria de Imprensa Zeca Dirceu


terça-feira, 30 de agosto de 2011

IBGE: Desemprego é o mais baixo e salário, o mais alto

O desemprego e a renda média do trabalhador tiveram em julho os melhores resultados já verificados no mês. O primeiro foi o menor (6%) e a segunda (R$ 1.612), a maior, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em junho, o desemprego era de 6,2%, e a queda observada no mês seguinte foi classificada pelo IBGE como “estabilidade”. Em relação a julho de 2010, a desocupação recuou 0,9%, o que significou cerca de 200 mil pessoas a menos em busca de emprego.

No caso do salário, o patamar de julho (R$ 1.612,90) supera em 2,2% o do mês anterior (R$ 1577,89) e em 4%, o de 2010 (R$ 1.550,26). O principal motivo para o crescimento da renda, disse o IBGE, foi o aumento do número de pessoas com carteira assinada. Em julho, o batalhão formal era 10,9 milhões de pessoas, 1,2% acima de junho e 7,1% a mais do que em julho do ano passado.

O IBGE faz esta pesquisa desde 2002 em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio, São Paulo e Porto Alegre), o que significa que existem mais do que 10 milhões de pessoas com carteira no país.

Os dados reforçam uma situação favorável no emprego que havia sido apontada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo ministério do Trabalho dia 16.

Pelo Caged, houve geração líquida de 140 mil empregos com carteira assinada, apesar de o ministro Carlos Lupi dizer que julho é um mês ruim, por força de férias escolares e entressafra no campo.

Palestra com MEC vai capacitar municípios para elaboração de projetos

 O mandato do deputado federal André Vargas (PT-PR) promove nesta terça-feira, 30/08, no auditório da PUC, em Curitiba, uma palestra com técnico do Ministério da Educação que abordará o PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação, PAR - Plano de Ações Articuladas e PAC- Educação Pro Infância, a ser lançado na primeira quinzena de setembro, ou seja, a possibilidade de construção de mais supercreches e quadras esportivas.

O evento é voltado para prefeitos, secretários de educação dos municípios, técnicos e responsáveis pelo SIMEC - Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle. O Engenheiro Civil Analista de Projetos do Ticiano Cavalcanti de Melo, do FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Infância fará a palestra.

O deputado federal André Vargas ressalta a importância da reunião, pois os municípios têm dificuldades em elaborar com projetos, acompanhar o andamento das proposições e com a parte burocrática. “Além disso, o pessoal do MEC vai orientar sobre os projetos desenvolvidos FNDE/PAC a serem lançados dentro dos programas do Ministério”, alerta.

Vargas lembra ainda que muitas prefeituras não sabem que o PAC pode contemplar mais projetos de supercreches, por exemplo, e que é possível a construção de mais de uma unidade por município, de acordo com a normas técnicas do FNDE”.
Assessoria de Imprensa André Vargas

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lei boliviana e atividades ilegais no Brasil geram alta no preço dos seguros

Legalização de desmanches ajudaria a diminuir o preço dos seguros. Peças para conserto de avarias decorrentes de colisões são as segundas formadoras de preços de apólices
Conseguir prêmios de seguro de veículos mais baratos no Brasil está ficando cada vez mais remota. Afinal, esse custo se agrega automaticamente ao preço de um carro novo. Estima-se que quase todos saiam das lojas já seguradas. Se financiado, praticamente não há exceção. Entre os 35% que compram à vista, para próprio uso, o percentual é altíssimo.
Venda de apólices nas concessionárias integra o portfólio de serviços oferecidos. Seguro menos caro aumenta o leque de interessados em comprar um automóvel zero quilômetro. Porém, há uma má notícia: os prêmios podem subir de preço, em vez de cair.
Uma das razões está na polêmica lei da Bolívia para legalização de carros circulando irregularmente no país vizinho. Durante as últimas décadas, veículos furtados e roubados atravessavam fronteiras pouco controladas, em especial do Paraguai e Bolívia. Com isso, o seguro pago aqui aumentou continuamente pela dificuldade de recuperação.
A intenção do presidente Evo Morales, parece boa. Trata-se de uma tentativa de controlar uma frota clandestina que nem o governo sabe quanto representa do total. Ele foi infeliz quando afirmou que os contrários à lei queriam só impedir que pessoas pobres tivesse acesso ao meio próprio de transporte.
Para as autoridades locais, apenas veículos que cruzaram a fronteira contrabandeados ou sem pagar impostos sejam legalizados, mediante taxas de regularização. E ainda pediram ao Brasil uma relação dos carros suspeitos. Quem recepciona essa "mercadoria" vai adulterar dados e esconder a origem fraudulenta. Portanto, na prática, continuarão circulando e agora com ficha limpa.
Acredita-se que em torno de 15% dos veículos não recuperados seguem para países vizinhos e a Bolívia é um destino fácil. As seguradoras repassarao aos segurados brasileiros essa conta na forma de prêmios mais altos. E o pior é não haver garantias de que o controle fronteiriço passe a funcionar de verdade. De tempos em tempos, essa espécie de anistia com o chapéu dos outros pode ser retomada, nunca se sabe.

O segundo formador de preços de apólices são as colisões e as peças utilizadas para o conserto. Estima-se que um terço dos automóveis sem recuperação vai parar em desmanches clandestinos. Daí a idéia de regulamentar a atividade ilegal de desmontagem por meio de criação de empresas especializadas em separação, catalogação, reaproveitamento de componentes e reciclagem. Se um carro sofre perda total por colisão dianteira ou traseira, por exemplo, muitas peças não são afetadas na extremidade oposta.
Em países europeus esse serviço é executado há anos e na Argentina já levou a uma diminuição no índice de furtos e roubos em apenas três anos. No Brasil, o Congresso Nacional discutiu por quatro anos e aprovou em 2010 a lei 345/07, de autoria do senador  Romeu Tuma, que regulamentava a desmontagem de veículos leiloados como sucata ou classificados como irrecuperáveis, além daqueles com mais de dez anos de fabricação.
Em janeiro desse ano, a presidente Dilma Rousseff vetou integralmente a lei, alegando "a falta de parâmetros técnicos mínimos para o comércio de peças usadas no mercado de reposição e da ausência de garantia do controle da qualidade. Isso apesar da ampla discussão promovida por deputados e senadores, incluindo órgãos de trânsito, seguradoras, reparadoras e fabricantes de autopeças.
Causou surpresa a rejeição total e não de pontos específicos do texto.  Mesmo porque uma regulamentação bem feita da lei poderia aprofundar exigências e controles sobre os componentes reaproveitados, ao contrário do que existe atualmente em relação até aos desmanches regularizados.
Hoje, os modelos de entrada e de menor preço, produzidos em larga escala, sofrem com as apólices de seguros proporcionalmente mais caras. Isso se deve à grande frota circulante de carros desse tipo, a verdadeira base do mercado, e que continuará a crescer aceleradamente nos próximos anos. Ao mesmo tempo, atrai as quadrilhas especializadas em furto e desmontagem de componentes, o que a lei justamente queria evitar.
Fernando Calmon - Colunista de UOL Carros
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Crédito tem que ser alavanca para negócios, diz Dilma

      
          A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a concessão de crédito para pequenos empreendedores não pode ser um peso, mas uma alavanca que impulsione os negócios. Ao falar sobre o lançamento do Programa Nacional de Microcrédito (Crescer), ela lembrou que 3,4 milhões de pessoas devem ser beneficiadas até 2013.
          "A partir de agora, o pequeno empreendedor que pegar dinheiro emprestado vai pagar uma taxa de juros bem mais baixa, de apenas 8% ao ano. Antes, a taxa de juros chegava a 60% ao ano", explicou, no programa semanal Café com a Presidenta.
          Segundo Dilma, o Crescer foi criado para profissionais como costureiras, pipoqueiros e artesãos. Cada um pode ter acesso à até R$ 15 mil. "É um crédito para quem precisa de um empurrãozinho", disse. Além de juros mais baixos, o governo anunciou uma tarifa de abertura de crédito menor - de 3% para 1% do valor emprestado. O valor é válido para qualquer profissional com faturamento de até R$ 120 mil ao ano.
          Outra novidade é que os quatro bancos públicos federais - o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia - terão de emprestar, até o final do ano, R$ 654 milhões nas linhas de financiamento do Crescer e atender 734 mil clientes. Para 2012, as metas sobem para R$ 1,73 bilhão e 2,24 milhões de pessoas atendidas e, em 2013, para R$ 3 bilhões e 3,46 milhões de beneficiários.
          "O microcrédito vai criar empregos e oportunidades para milhões de brasileiros. Com o Crescer, os pequenos empreendedores brasileiros terão a oportunidade de realizar o sonho de ter seu próprio negócio e de conquistar uma vida melhor, com liberdade e autonomia", concluiu Dilma.

sábado, 27 de agosto de 2011

Enio e André acompanharam prefeitos em audiência com Gleisi Hoffmann


O deputado estadual Enio Verri e o deputado federal André Vargas participaram hoje (18) de manhã em Brasília de uma reunião com a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann. Os deputados acompanharam cerca de 30 prefeitos, de diversas regiões do Paraná, numa audiência com a ministra. “Estamos apoiando os prefeitos, que vieram a Brasília em busca de projetos do governo federal para seus municípios. Foi um encontro muito positivo, tenho certeza que irá render ótimos frutos para o Paraná”, destacou Verri.

Entre os prefeitos que participaram da reunião, estiveram Edgar Silvestre (Deca) de Marialva, Gilmar Silva, de Munhoz de Mello, Cyro Fernandes, de Ivaiporã, Beto Vizzotto, de Paraíso do Norte, Carlos Zampar, de Itambé, Vera Zanata, de Terra Boa, Ailton Valloto, de Rondon, Ailton Buso, de Cruzeiro do Sul, Manoel Abrantes Neto (Nelinho), de Iguaraçú, Jurandir Alves Contro (Bida), de São Carlos do Ivaí, Cláudio Pauka, de São João do Caiuá, João Manoel Pampanini, de Adrianópolis, Wilson Fernandes, de Jataizinho, Padre Osvaldo Campos de Almeida, de Jardim Alegre, Antônio Carlos Mileski, de Santa Mônica, Mauro Lemos, de Amaporã, Luciana Tachini, de Jussara e Tina Tonetti, de Jacarezinho.

Assessoria de Imprensa Enio Verri

Tadeu Veneri faz balanço das compras do governo sem licitação

                                                         
Nos sete primeiros meses, o governo do Paraná comprou e alugou produtos, serviços e equipamentos no valor total de R$ 58,9 milhões sem realizar licitação. O levantamento das dispensas de licitação foi feito pelo deputado estadual Tadeu Veneri (PT). São 38 contratos realizados entre 1º de janeiro até o final de julho deste ano em várias áreas da administração, como fornecimento de refeições e medicamentos, contratação de funcionários, aluguel de aviões e imóveis, entre outros serviços.

Veneri reconhece que algumas dispensas são justificáveis, como a aquisição de medicamentos, a reconstrução de estradas no litoral e a reestruturação do Instituto Médico Legal do Paraná (IML). Mas o deputado questiona a prática reiterada da dispensa de licitação, em substituição aos processos das várias modalidades de licitação, princípio básico da administração pública. Modalidades como o pregão eletrônico, além de eficazes, são ágeis e permitem que a ação governamental não seja prejudicada pela morosidade de outras formas de licitação. 

O que chama a atenção: algumas dispensas foram feitas sob a justificativa da emergência, mas alguns contratos estão sendo renovados da mesma forma, sem a licitação. É o caso do contrato para a prestação de serviços de cópias e impressão, renovado por mais doze meses, sem a realização de concorrência pública. Veneri vai pedir informações ao governo sobre cada um dos processos realizados com dispensa de licitação. 

Neste levantamento, não está incluído o montante adquirido e alugado nos casos de inexigência de licitação e também nas situações de convalidação posterior de compras feitas pelo governo. Também não foi considerada a dispensa de licitação para a contratação do Banco do Brasil, para a gestão das contas de servidores públicos.

Assessoria de Imprensa Tadeu Veneri

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Novo método trata cáries sem dor e sem anestesia
Cientistas criam fluido que regenera os minerais dos dentes, dispensando a broca
 Tratamento deve estar disponível em até três anos
Ir ao dentista está na lista dos maiores medos de boa parte da população, não só do Brasil, mas do mundo todo. E se você está na turma que sente calafrios na espinha só de pensar no barulho do “motorzinho”, pode respirar aliviado. Cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, criou uma nova forma de tratar cáries que dispensa os aparelhos de tortura; é indolor.
O método criado pelos pesquisadores da Faculdade de Química usa um fluido em baseado em um peptídeo conhecido como P 11-4. Uma vez aplicado no dente cariado, o fluido penetra os poros criados pelo ácido das bactérias.
Depois de preencher esses poros, o fluido forma um gel que atrai cálcio e ajuda a regenerar os minerais do dente, corroídos pelo ácido, de dentro para fora, de forma natural e dispensando tanto as famigeradas brocas quanto a novocaína.
Os pesquisadores já conduziram testes em um pequeno grupo de adultos cujos dentes mostravam os primeiros sinais de cárie. O resultado foi a reversão completa do dano causado pelas bactérias, e recuperação total dos dentes.
Eles esperam agora fazer mais testes, em um grupo maior de pacientes. Se os resultados obtidos forem tão positivos quanto os dos testes iniciais, a expectativa é de que o tratamento esteja disponível para o seu dentista em dois ou três anos.
Fonte: Gizmag - Por Leonardo Carvalho

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Saudades de Amorim

Talvez seja mais a intensidade do que o conteúdo. A ambição do que a correção.
Depois de nove meses de Antonio Patriota no comando do Itamaraty, já sinto, dizer, saudades dos intermináveis oito anos de Celso Amorim no posto.
A política externa lulista errou em muita coisa, mas acertou na ambição e na intensidade. O começo da grande crise do Hemisfério Norte criou o palco ideal para o Brasil soltar a voz. E o Brasil falou.
São um marco da política externa as declarações de Lula ao receber o premiê britânico, Gordon Brown, em março de 2009: "A crise não foi causada por nenhum negro, por nenhum índio ou pobre. É uma crise causada, por comportamentos de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise pareciam que sabiam tudo e que agora demonstram não saber nada".
Brown é branco, tem olhos azuis e foi pego totalmente de surpresa pelo anfitrião que o recebia em Brasília. Apesar de indelicada e racista, a frase de Lula, clássica do lulismo, causou furor na imprensa mundial e ajudou a projetar o novo Brasil que se forma, nunca mais submisso aos poderes centrais.
A doutrina Lula de afirmação da independência brasileira e de alinhamento automático com o Sul causou equívocos embaraçosos, para dizer o mínimo, como o apoio incondicional e ingênuo ao Irã, as intervenções em eleições sul-americanas, o apoio na ONU a países violadores dos direitos humanos, as derrotas nas eleições de órgãos multilaterais, o fracasso de Doha...
Talvez fosse querer muito do triunvirato Lula, Amorim e o assessor presidencial Marco Aurélio Garcia que eles acertassem logo de começo o eixo novo do Brasil no mundo. Mas mesmo se equivocados, eles formularam política e discurso que nos projetaram num mundo ávido em nos ouvir.
Inteligentemente, Dilma, antes mesmo de tomar posse, foi logo adiantando, numa entrevista ao "Washington Post", que o Brasil mudaria sua relação com o Irã e passaria a apoiar mais enfaticamente os direitos humanos.
Foi um movimento que gerou enorme boa-vontade com a chegada dela e de Patriota ao comando de nossa política externa. Mas, passados nove meses, a presidenta parece dedicar pouco tempo às questões internacionais e a discrição de Patriota, tão bem-vinda após Amorim, hoje parece mais inapetência.
Assim, a política externa atual é a doutrina Lula desidratada. Tirando o suposto distanciamento de Teerã, até agora mais retórico que prático (Dilma,  recusou-se a receber a dissidente iraniana e Prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi), o Brasil segue cegamente apoiando alguns dos piores ditadores do planeta.
É o que vemos no Oriente Médio, no abraço que demos nos sanguinários ditadores líbio, Muamar Gaddafi, e sírio, Bashar Assad.
Agora corremos atrás do tempo perdido na Líbia enviando missão do Itamaraty para falar com os rebeldes, que nos recebem friamente.
Na Síria, o apoio do Brasil é usado como propaganda interna, como sinal de simpatia brasileira ao regime, enquanto usa Marinha, Exército, Aeronáutica, polícia, milícias e serviço secreto para massacrar a revolta popular.
A crise econômica do Hemisfério Norte e a emergência dos países emergentes significam uma inédita redistribuição de poder do Norte para o Sul. É um momento crucial para a política externa, que no Brasil sempre foi segundo escalão e até por isso despolitizada do ponto de vista partidário.
O Brasil e o mundo mudaram tanto que é preciso fortalecer e repensar a política externa.
O reducionismo que alinhou o Brasil com o Sul era ideológico sob Lula e agora é inercial. Somos o grande emergente democrático, capitalista, ocidental, cristão, pacífico, ambientalista. Temos atributos que tornam a ponte ideal entre o Norte e Sul, entre ricos e pobres, uma posição muito melhor que a atual.
Temos diante de nós momento inédito de projeção e afirmação global do país. A Copa do Mundo em três anos e as Olimpíadas dois anos depois são os eventos mais populares do planeta e por isso as maiores oportunidades para fazermos política externa em nosso próprio território, apresentarmos o novo Brasil para as massas mundiais.
Mas Brasília parece mais preocupada em construir estradas e estádios do que em construir idéias. E as idéias são muito mais valiosas (e baratas).
Sérgio Malbergier é jornalista. - enviado especial da Folha a países como Iraque, Israel e Venezuela, entre outros.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sinais do stress

 
Escute o seu corpo para o bem da sua saúde

Se as preocupações do dia-a-dia te deixam cada vez mais irritado e com dificuldade de relaxar, é bom ficar atento para a sua saúde, pois isso pode ser um indício de que você está sofrendo de stress crônico. Por ser duradouro e ao mesmo tempo de difícil percepção, esse tipo de stress não permite ao indivíduo o restabelecimento do seu  estado normal de equilíbrio. E como resposta ao desconforto emocional,  inevitavelmente, o organismo passa a emitir sinais físicos e mentais.   
Segundo a psicóloga Beatriz Accioly, identificar esses sinais é imprescindível para a busca de soluções no combate ao stress. Dos principais sintomas, ela destaca: pensamentos negativos, preocupação constante, agitação, mau humor, irritabilidade, impaciência, sentimento de solidão e depressão. Além disso, indivíduos com stress crônico, usualmente, manifestam dores de cabeça e nas costa, tensão muscular e rigidez, diarréia, insônia, dor no peito, batimento cardíaco rápido, ganho ou perda de peso significativa e alergias na pele.
Há ainda os sinais caracterizados pelas alterações de comportamento. O abuso de álcool, cigarros ou drogas e a perda do desejo sexual, por exemplo, são indícios do stress patológico, assim como a compulsão por exercícios físicos ou compras. Passar a ranger os dentes ou tencionar a mandíbula e reagir de forma exagerada a problemas inesperados também são sinais comuns às pessoas estressadas.“Ainda é bom observar se você continua estressado em momentos que poderia estar relaxado”, diz Beatriz.
Caso você tenha se identificado com esse texto, talvez, esteja mais do que na hora de procurar ajuda.  E as alternativas de  tratamento vão desde pequenas mudanças de hábitos a uma investigação mais aprofundada. “Se a pessoa estiver com os sintomas físicos é importante buscar a orientação de um médico para avaliar se ela desenvolveu uma das doenças associadas ao stress, como gastrite, enxaqueca, hipertensão, depressão, doenças cardíacas, problemas de pele, obesidade e diabetes.”
Já para quem sofre com as perturbações emocionais, além do tratamento psicológico, a especialista recomenda incorporar à rotina atividades relaxantes como meditação, massagens e exercícios. “É preciso criar uma rotina que ajude a desestressar. Se você sai estressado do trabalho, tente encontrar um meio para interromper esse ciclo do stress, seja na academia ou num passeio. O importante é buscar o relaxamento de alguma forma”, conclui.

Menos liberdade religiosa no mundo

Relatório alerta para situação grave em vários países
Mais de 60 países em todo o mundo violam “gravemente” a liberdade religiosa, afirma documento publicado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).  A nova edição do "Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo" – já disponível em português – retrata uma situação crítica acerca da liberdade de culto. Os conflitos militares, o terrorismo e as ditaduras contribuíram, entre outras causas, para as situações mais alarmantes.
Segundo a publicação, os casos mais dramáticos concentram-se na Índia, Paquistão, Arábia Saudita e Eritréia, nações onde a liberdade de culto é negada de maneira mais violenta e os crentes são perseguidos, o que em alguns casos chega a culminar em morte.  Com base em testemunhos de representantes da Igreja local, documentos oficiais, artigos de agências de notícias e outros meios especializados em assuntos religiosos, bem como nas informações fornecidas por organizações de direitos humanos, o relatório analisou a situação de cada país.
O estudo também assinala que a perseguição religiosa está aumentando em todo o mundo. Entre as principais preocupações, está a Índia, país cuja situação piorou nos últimos anos, apesar da Constituição reconhecer a liberdade religiosa. O livro analisa ainda a situação no Iraque, onde desde finais de setembro duas mil famílias cristãs tiveram de abandonar Mossul.
No relatório é apresentada uma lista de países nos quais se registram “graves limitações à liberdade religiosa”. Entre eles encontram-se a China, Cuba, Coréia do Norte, Irã, Nigéria, Myanmar (ex-Birmânia), Laos, Arábia Saudita, Paquistão e Sudão. Em seguida, consta uma lista de países nos quais se verificam “limitações legais à liberdade religiosa”, entre os quais estão Afeganistão, Argélia, Bahrein, Bangladesh, Bielorrússia, Bolívia, Egito, Eritréia, Terra Santa (Israel e os territórios palestinos) e México. A AIS cita ainda casos de países nos quais se registraram episódios de “repressão legal” e conflitos locais. Por exemplo, na China, “o receio de abrir-se à liberdade de culto coincide com o temor de deixar espaços a outras liberdades”.
Com este documento, a organização católica internacional pretende apresentar um compêndio general do grau de liberdade religiosa existente em cada um dos países do mundo, além das formas e motivos da repressão que padecem os diferentes grupos religiosos.
 *Com informações da Agência Ecclesia