sexta-feira, 22 de junho de 2012

ASPIRINA REDUZ RISCO

      Estudo que durou quase 10 anos e examinou 4.500 pacientes na Holanda, está reforçando as evidencias sobre os benefícios da aspirina no tratamento de diversas doenças. Cientistas holandeses realizaram testes com pacientes com câncer de intestino e descobriram que as pessoas que tomaram 80 mg diários do medicamento, uma dose considerada por pelo menos nove meses, estavam 30% menos propensos a morrer durante um período de acompanhamento de três anos e meio.
     
      O efeito se mostrou ainda mais potente aospacientes diagnosticados com câncer de cólon, diminuindo em 39% a chance de morte. O trabalho complementa outro estudo britânico publicado no inicio deste ano que descobriu que a aspirina não apenas previne o desenvolvimento de uma série de cânceres, mas também evita que eles se espalhem para outros órgãos. “Nossas descobertas podem ter implicações clinicas profundas. Neste estudo, mostramos o efeito terapêutico de uma droga amplamente disponível e barata. É possível que as pessoas mais velhas tenham outros problemas de saúde que indicam que não está bem o suficiente para passar pela quimioterapia”, afirmou Gerrit-Jan Liefers, do Centro Médico da Universidade Lieden, na Holanda. Ele disse que a aspirina não deve ser vista como alternativa a outros tratamentos, mas que ela pode ser útil como tratamento adicional.
      Fonte: BBC

Programas brasileiros de proteção socioambiental são elogiados pela ONU

As políticas de transferência de renda, ampliação dos serviços básicos na saúde e programas de incentivo à proteção ambiental, entre outras políticas sociais, formam o leque dos investimentos dos países em desenvolvimento que garantiram a proteção social de seus cidadãos.

Tema de debate ontem (20) na Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a proteção socioambiental brasileira foi motivo de destaque entre representantes de agências da ONU, além de especialista no assunto.

O presidente do Instituto Chico Mendes, enfatizou a aplicação do “bolsa verde”, cujo objetivo é incentivar as famílias em situação de extrema pobreza que promovam a conservação ambiental. “A nossa idéia foi reverter à lógica de que se atribui a pobreza aos processos de degradação dos recursos ambientais. E fazer com que o acesso a terra seja condição fundamental para a superação da pobreza”, destacou Vicentin.

“O Brasil com o programa Bolsa Verde implementou uma política muito positiva. Nossa perspectiva de trabalho com países como o Brasil e a Colômbia é prover esse exemplos a fim de fazer com que se adaptem”, disse Helen Clark, administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e defendeu as políticas de proteção social e ambiental, afirmando que os recursos do Produto Interno Bruto (PIB) dos países é pouco usado nessas políticas e “é por isso que integrar economia e sustentabilidade é tão importante para nós”, concluiu.

Sob crise econômica, os países desenvolvidos, diferente dos emergentes, optaram por reduzir a carga tributária para estimular o consumo. Mas, não priorizaram as políticas sociais, alimentadas pelos impostos. A conseqüência foi o enfraquecimento e o forte impacto no piso de proteção social, conceito da Organização Internacional do Trabalho (OIT), definido como “oferta de segurança de renda básica e acesso universal a serviços sociais, visando o crescimento econômico equitativo”.

Para Juan Somavia, diretor-geral da OIT, é sabido que o que se faz para o social resulta em custos. É necessário, pensar em questões consideradas eficientes para reverter tal quadro. “Na conferência, apresentamos um documento fazendo recomendações para base da proteção social, que foi aprovado por unanimidade.

Precisamos, agora, pensar em atores econômicos para implementar esses padrões.    “Devemos  agora dar opiniões para aplicar o que propusemos, com conceitos criativos que possam constituir a solução desse problema”, afirmou Somavia.

O Brasil é exemplo de que proteção social, acrescida de proteção ambiental, pode viabilizar e fortalecer o processo econômico. A adoção de medidas sociais e ambientais que visam erradicar a pobreza e propor atos sustentáveis resulta não em proteção social, mas em segurança alimentar e na conservação dos recursos naturais. A inclusão de programas sustentáveis nos planos do Brasil mostra que é preciso que a proteção social seja adaptada aos contextos locais.
Rede Brasil Atual

quarta-feira, 20 de junho de 2012

BETERRABA CONTRA A ANEMIA

     Recomendado para todas as idades, especialmente para mulheres grávidas ou que pretendem engravidar; a beterraba é um poderoso alimento para a saúde. Além de ser rico em minerais, vitaminas e açúcares, “este vegetal é um laxante suave e neutralizante dos ácidos, útil na formação dos glóbulos vermelhos no sangue por seu rico teor  de ferro me cobre, sendo importante no combate da anemia”, diz a nutricionista clínica Andrea Gonçalves Neves. Para diabéticos, porém o consumo da beterraba deve ser restrito. Não há grandes diferenças nutricionais entre a versão in natura ou cozida deste legume. “O suco de beterraba, se tornado logo após as refeições, facilita a digestão e impede a acidez do estomago”’ afirma. São recomendados 300 ml diários da bebida.

     Fonte: Folha Universal – 996 p. 5
    

Linguagens e Estrangeirismos

Uma língua estrangeira se mistura gradativamente ao modo de pensar, agir e falar contemporâneo. Em vez de fonemas, ela se utiliza de gestos e imagens: é a linguagem digital, com janelas, barras de deslocamento e duplos-cliques. Ela não tem origem em um só lugar ou cultura, muda e cresce rápido transformando a relação que se tinha com as máquinas e equipamentos - e, através deles, com as pessoas.
Até a Revolução Industrial as ferramentas eram simples. Por mais que fossem necessárias habilidades para manejar bem um pincel ou formão, seu funcionamento era evidente. Com a evolução tecnológica, compreendê-la ficou difícil: as engrenagens do relógio e os pistões do motor já não se relacionavam com o resultado final de sua interação, o todo se diferenciava da soma das partes. Depois disso as expressões até então inéditas, como campainhas, buzinas, arrancadas e freadas bruscas, foram incorporadas ao vocabulário.
O chip eletrônico virtualizou de vez as ferramentas. Enormes conjuntos de micro-disjuntores elétricos, os computadores, ao contrário das polias e roldanas, são máquinas enigmáticas, e silenciosas. Intangíveis, teraflops e gigahertz não têm cor, forma ou cheiro e não são percebidos a olho nu. Eles realizam funções diversas e diferentes de seus componentes originais.  A única forma de entendê-los é através de uma estrutura simbólica complexa, uma linguagem que, dividida entre vários dialetos, é traduzida em telefones ocupados, programas que dão pau, vestimentas de avatares e tantas outras interfaces.
Com a internet, essa língua ganhou novas flexões e interações, tornando-se tão complexa e intercambiável que causa espanto lembrar que ela um dia foi inventada. Com ela, sutilezas inéditas ganham um tom coloquial. Mensagens de texto gritam quando MAIÚSCULAS, parênteses indicam expressões e ironias e até a natureza do conteúdo compartilhado passam a indicar origem e status.
No início a língua digital, tomou emprestadas várias expressões do mundo físico. Como os limites e restrições ficaram invisíveis, se criou analogias visuais (como a lata de lixo) e outras metáforas para informar aos operadores onde estavam e o que precisava ser feito. Depois a língua digital invadiu o mundo físico. Eletrodomésticos, televisores e câmaras fotográficas passaram a ter painéis de controle, animações e ícones que, compartilhados e utilizados em outras interações, criam novos vocábulos. Antes chacoalhar um celular ou deslizar o dedo sobre um vidro não faziam sentido. Hoje são termos corriqueiros.
A inclusão digital precisa ser encarada como alfabetização, não como técnica. Ela é uma forma híbrida de comunicação que, como o Português ou o Inglês, começou como um dialeto e se misturou com o tempo à língua que lhe deu origem, criando um ambiente novo e dinâmico, às vezes incompreensível aos estrangeiros. Por enquanto sua interpretação é simples, mas com a evolução, logo se tornará intraduzível.
Luli Radfahrer é professor-doutor de Comunicação Digital

terça-feira, 19 de junho de 2012

Em Cascavel, Gleisi anuncia investimentos na saúde

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, esteve em Cascavel no sábado (16) para anunciar a liberação de R$ 7 milhões em recursos do Governo Federal para a construção de três ambulatórios hospitalares em Cascavel, Toledo e Medianeira. Os investimentos foram anunciados durante um encontro da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), com a presença de mais de 40 prefeitos.
Os ambulatórios serão administrados pelos consórcios intermunicipais de saúde que fazem parte da Amop, o Cisop (Cascavel), Ciscopar (Toleto) e Cisi (Medianeira).

A ministra explicou que recebeu da Amop em 2010 um projeto para a readequação do ambulatório do consórcio de saúde de Cascavel. “A população estava sendo atendida num local inadequado e isso prejudicava o conforto e a qualidade do atendimento. Foi um pedido coletivo que pudemos dar encaminhamento, junto com os recursos para os consórcios de Toledo e Medianeira.”

No total, mais de 1,5 milhões de pessoas, dos 52 municípios que fazem parte da Amop, serão beneficiadas com novos ambulatórios. Ela destacou a importância das novas sedes. “Sabemos que além dos prédios, é preciso ter médicos, equipamentos e exames. Mas acredito que o modo de receber as pessoas, ter um bom espaço físico, com condições de conforto e comodidade, é fundamental para o bem estar dos pacientes”, disse.

Gleisi também ouviu as demandas dos prefeitos, falou sobre os investimentos do Governo Federal na região Oeste e destacou as medidas adotadas pela presidenta Dilma no combate à crise econômica e para melhorar a saúde e educação no Brasil.

Entre os presentes estavam os deputados federais do PT André Vargas e Zeca Dirceu, os deputados estaduais Professor Lemos e Elton Welter além do senador Sérgio Souza (PMDB) e o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB).
Fonte: PT PR

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Reforma política é uma exigência da democracia

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as relações suspeitas entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e políticos de prestígio põe a nu um costume enraizado no Brasil: a influência nociva do poder econômico na política nacional.

Não se trata de uma exclusividade brasileira. Em países com sólida tradição democrática, há mecanismos mais eficazes de controle do uso do poder econômico na política. Nos ainda estamos aprimorando os alicerces de nossa democracia, e uma das exigências é melhorar e aperfeiçoar nossa legislação político-eleitoral.

É fácil identificar o delito na relação entre políticos e o poder econômico quando este é representado por contraventores, como no caso de Cachoeira, sendo que a fronteira entre contravenção e crime nem sempre é nítida. É normal os empresários tentarem influenciar os resultados eleitorais, indicar prepostos para cargos ou forçar decisões políticas, muitas vezes cometendo abusos.

As práticas políticas no Brasil precisam ser arejadas e dotadas de antídotos contra esses abusos. Isso significa empreender uma reforma política vigorosa. Política, apesar da qualificação pouco lisonjeira que se lhe tenta atribuir, é coisa séria.

Um dos principais pontos da reforma política que o PT defende é o financiamento público das campanhas eleitorais, acompanhado de um controle dos gastos realizados por partidos e candidatos. Isso tornaria mais transparente o processo eleitoral. Uma parte das campanhas (o horário de rádio e TV) já tem financiamento público.

É claro que o financiamento público não é uma panacéia. Sempre é possível burlar a lei. O que pretendemos é colocar obstáculos a essas práticas delituosas.

Outro ponto diz respeito à eleição em lista elaborada pelos partidos. O objetivo desta é fazer com que os programas partidários prevaleçam sobre o personalismo eleitoral desprovido de programa. Quantos parlamentares conhecemos que, sem compromisso com qualquer programa, mudam de uma sigla a outra sem dar nenhuma satisfação aos seus eleitores?

Por isso, o voto em lista é inseparável da vigência plena da fidelidade partidária. O parlamentar eleito por um partido, com base em um programa político, deve manter-se fiel a essa opção, sob pena de perder o mandato que, não é de sua propriedade.

As coligações eleitorais são parte do processo político. Mas não devem abranger as coligações proporcionais. Por dois motivos: primeiro, para que as eleições proporcionais expressem a verdadeira força e influência de cada partido; segundo, para impedir que proliferem siglas artificiais, sem nenhuma expressão política real.

A reforma política é uma exigência da democracia. Aqueles que entendem que a política pode ser séria e digna devem se empenhar num movimento para que as regras sejam modificadas. É necessária ampla mobilização social, com a participação das entidades representativas dos diversos segmentos da sociedade, em prol da purificação dos costumes políticos brasileiros.

A opção é clara: ou fazemos a reforma política ou continuaremos assistindo ao triste filme da influência de muitos cachoeiras na política brasileira.
Fonte: Elton Welter  Deputado Estadual do PT



sexta-feira, 15 de junho de 2012

FISIOLOGISMO POLÍTICO É UMA ANOMALIA

      O fisiologismo político pode ser resumido pela frase “toma lá dá cá”. Esse perfil com raríssimas exceções é quase que uma tendência natural do gênero. Sob esta condição de personalidade das pessoas costumam focar essencialmente apenas vantagens pessoais, são dissimuladas, não são dotadas de espírito de grupo ou de coletividade e, sobretudo, são oportunistas. Esse caráter compulsivo as faz tentar tomar para si o máximo que for possível do meio do qual fazem parte pelo uso abusivo dos recursos e prerrogativas de que disponham. Ao tornar-se um servidor público, o indivíduo precisa ser eticamente sadio e liberto dessa compulsividade. Do contrário, ou seja, uma vez ingressando como servidor público (concursado – eletivo - cargos de confiança) possuído e dominado por um caráter imoral e egoísta, a sociedade vai perder, o Estado vai perder a instituição da qual o agente nocivo faz parte sofrerá constantemente por crises de descredibilidade. Tomado pelo mal espírito do fisiologismo político, o agente público torna-se negligente e perde a noção de conseguir separar o que é a coisa pública do que é privado. O codinome do fisiologismo político é corrupção. Para os corruptos e os corruptores, o dinheiro público parece não ter dono, daí os escândalos que vira e mexe são divulgados pelas mídias do mundo todo.
      Vêm aí às eleições municipais, e com elas se renovam as esperanças de dias melhores, bem como de uma sociedade mais ajustada. Os eleitores conscientizados sabem bem que os municípios são as bases fundamentais para se promover a qualidade de vida de nossa sociedade e o desenvolvimento humano através da criação de boas políticas públicas. Seja seletivo ao escolher em quem vai votar; não deixe essa escolha para a última hora, não venda seu voto, procure conhecer a história dos candidatos e suas propostas. Use seu discernimento para perceber aqueles dotados da virtude de espírito público e comprometidos em promover o bem coletivo. Há uma orientação bíblica que nos ajudar a sermos mais assertivos em nossas escolhas. Diz assim: “Por seus frutos os conhecereis. Acaso colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” (Mateus 7.16)
      Por Dias melhores.
      Fonte: Folha Universal

ASBSENTEÍSMO NAS EMPRESAS

Ter funcionários nem sempre significa tê-los trabalhando durante todos os momentos do horário de trabalho. Essas ausências são as faltas ou atrasos ao trabalho. O absentismo é a principal consequência.
O absenteísmo ou absentismo ou ausentismo é a frequência ou duração de tempo de trabalho perdido quando os empregados não vão ao trabalho. O absentismo constitui a soma dos períodos em que os funcionários se encontram ausentes do trabalho, seja ela por falta ou algum motivo de atraso.
As causas e consequências das ausências foram intensamente estudadas através de pesquisas que mostraram que o absentismo é afetado pela capacidade profissional das pessoas e pela sua motivação para o trabalho, além de fatores internos e externos ao trabalho.
A motivação para a assiduidade é afetada pelas praticas organizacionais, como por exemplo, recompensas e punições ao absentismo. As organizações bem-sucedidas estão incentivando a presença e desestimulando as ausências ao trabalho através de práticas gerenciais e culturais que privilegiam a participação, ao mesmo tempo em que desenvolvem atitudes, valores e objetivos dos funcionários favoráveis à participação, gerando assim maior satisfação da parte dos funcionários.
 Fonte: Portal Terra

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Barco movido a energia solar vai operar em 2013

O Brasil terá o primeiro barco movido a energia solar para o transporte de vários passageiros. Desenvolvido pela equipe solar Instituto Náutico Paraty (INP), já está sendo construído e poderá levar até sete passageiros - fora um tripulante. O barco começa a navegar no verão de 2013, de acordo com Allan Reid, diretor da instituição.
O INP utiliza, desde 2008, embarcações de motores a energia solar. No entanto, são para competição, e acomodam só o piloto. O novo projeto, denominado Táxi Solar Paraty, visa transportar turistas pelas águas da cidade homônima, situada no sul do Rio de Janeiro.
"Além de não emitir poluentes, queremos desenvolver um turismo menos agressivo. Será um barco bem silencioso, sem a barulheira dos motores movidos a óleo. E que terá um rendimento idêntico para o passageiro", afirma Reid.
A embarcação será equipada com quatro baterias que armazenam energia, de modo que o barco navegue sem luz solar por até seis horas. A captação da energia solar será feita por painéis fotovoltaicos, que já são utilizados nos barcos já existentes.
Os que estão em operação são de menor porte e contam com duas baterias, e garantem, em média, duas horas de autonomia. Os barcos são usados no Desafio Solar Brasil - que acontece em Florianópolis e Paraty - e têm seis painéis deste tipo. A competição esportiva conta apenas com embarcações movidas pela energia solar.
"Com velocidade alta, a navegabilidade é de uma hora e trinta minutos. Se mantiver uma velocidade de cruzeiro (constante e controlada), vai de duas horas e trinta minutos a três horas", afirma Reid.
A opção pela energia solar é mais econômica e eficiente. Um motor movido a óleo desperdiça de 60% a 70% da energia gerada na produção de calor, enquanto a fonte solar transforma 90% de tudo que é produzido em energia para mover o motor.
O custo para se construir um barco solar ainda é bem mais elevado do que um modelo comum, mas está cada vez menos caro. Há três anos, uma placa de 140 W custava, em média, R$ 1,5 mil. Atualmente, o preço gira em torno de R$ 800. Uma placa deste tipo dura cerca de 25 anos.
"À medida que o uso da energia solar vai sendo massificada, a tendência é que o preço caia. E isso está acontecendo. Esse barco é pioneiro, para vermos como e qual a melhor forma de a coisa funcionar", observa Reid.
A intenção é desenvolver, posteriormente, unidades semelhantes e até maiores para o transporte coletivo de passageiros. Dentro de cada embarcação, serão instaladas garrafas PET, que vão atuar na flutuabilidade do barco.
A embarcação para transporte coletivo, movido a energia solar, terá 7 m de comprimento, oito painéis solares e velocidade de cruzeiro de 5,9 nós.
   Fonte: Portal Terra

Dilma vai anunciar mais de R$ 10 bi em investimentos nos Estados

Preocupada com os efeitos da crise financeira, que promete ser longa, a presidente Dilma Rousseff recebe os governadores hoje para anunciar novas medidas. "e garantir a ampliação do investimento público como ferramenta do governo para enfrentar a crise internacional", afirmou o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT).
Ele recebeu convite do ministro Mantega, para o encontro, e acrescentou, que a expectativa é grande. "Se faltar luz na hora da reunião, não vai haver problema, porque o brilho dos olhos dos governadores iluminara a sala", brincou.
Dilma deverá anunciar uma nova linha de crédito, superior a R$ 10 bilhões, a ser oferecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar investimentos nos Estados.
Também o Banco do Brasil (BB) decidiu emprestar aos governadores, já tendo assinado contrato com o Rio de Janeiro, no valor de R$ 3,6 bilhões. Não se descartada a possibilidade dos Estados serem autorizados a tomar novos empréstimos, segundo informou o Tesouro Nacional.
A presidente está inconformada com a economia que não reage, apesar das medidas já anunciadas. Ela acredita ser possível reverter a tendência de baixo crescimento ainda este ano. Daí o envolvimento dos Estados, que respondem pela maior fatia do investimento público no País.
No caso do BNDES, trata-se da reciclagem do arsenal anticrise adotado em 2009. Naquele ano, o banco lançou o Programa Emergencial de Financiamento (PEF), para compensar os Estados pela redução do Fundo de Participação dos Estados, devido a queda no nível de atividade econômica. Foram oferecidos, na ocasião, R$ 10 bilhões.
Agora, a ambição é aumentar os recursos. A ideia é chegar à reunião com um volume maior do que R$ 10 bilhões. Os técnicos ainda trabalham nos detalhes.
Já a linha do BB é algo novo. O banco vem captando recursos no exterior para oferecer aos governadores, e negocia contratos com mais cinco unidades da Federação. A ideia é estender a conversa a todos os interessados.
Os dois bancos procuram fornecer empréstimos para que os governadores utilizem a autorização que lhes foi concedida pelo governo federal no fim do ano passado, para contratar novos empréstimos de até R$ 39 bilhões. Liberar recursos para os Estados ajudaria a atenuar o problema causado pela lentidão da máquina federal.
     Fonte: PT

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Guerra cibernética

Será que deveríamos nos preocupar com a guerra cibernética? A julgar pelas manchetes excessivamente dramáticas da mídia, com certeza. A guerra cibernética torna mais fácil e, portanto, mais provável que uma guerra comece.
Por quê? Primeiro, a guerra cibernética é barata e destrutiva, pode convencer Estados fracos a entrar em conflito com os mais fortes. Segundo, é difícil identificar a origem do ataque, os responsáveis talvez não temam retaliação imediata e, assim se comportar mais agressivamente. Terceiro como é difícil se defender dum ataque cibernético, a maioria dos Estados atacaria primeiro. Por fim, já que as armas da cibernética estão envoltas em sigilo e incerteza, é difícil realizar acordos de controle de armas.
Não é bem assim, diz Adam Liff, da Universidade de Princeton, Que presume que a guerra cibernética tenha uma lógica inerente --uma teleologia-- que sempre resultaria em mais conflito é uma visão míope que deixa de considerar certas sutilezas da estratégia militar e das relações de poder. Precisamos pensar nas armas cibernéticas como implementos utilizados por agentes reais, com objetivos reais e interesses reais, bem como custos reais a pagar caso algo escape ao controle.
Liff não vê motivo aos cenários pessimistas e ao pânico. Ele chega a delinear diversos cenários que a guerra cibernética poderia reduzir --e não intensificar-- os conflitos. Isso mesmo: o advento das armas cibernéticas poderia servir a promoção da paz mundial.
Os países envolvidos em guerra cibernética não têm como estar certos das conseqüências reais de seus ataques. Mesmo agentes como os Estados Unidos podem não ter idéia da probabilidade de sucesso desses ataques; o risco de que causem danos a si mesmos é elevado, e ataques cibernéticos também podem remover do cenário, ativos de outra forma lucrativos, tais como a infra-estrutura bancária do inimigo. Essa incerteza talvez seja a principal ferramenta de dissuasão.
Como aponta Liff, é simplório pensar que agentes racionais prefeririam explorar as vulnerabilidades das defesas cibernéticas uns dos outros e com isso iniciar uma dispendiosa guerra cibernética, se esses agentes forem capazes de encontrar maneiras diferentes e mais baratas de resolver seus conflitos. Quanto a isso, a disponibilidade de armas cibernéticas, não importa qual seja o seu real potencial de destruição, poderia permitir que países fracos obtivessem tratamento mais favorável de seus adversários mais fortes, ao evitarem um conflito.
Como as guerras são uma forma de coerção --e é difícil forçar outros agentes a aceitar exigências sem assumir as responsabilidades pelos danos a eles causados. Sim, ataques cibernéticos são difíceis de rastrear, mas o governo que os empregue na expectativa de forçar outro governo a agir como deseja também teria de assumir a responsabilidade pelos ataques. (O motivo para que a Rússia não tenha assumido a responsabilidade por ataques cibernéticos à Estônia, em 2007, e à Geórgia, em 2008, é que esse ataque foi no geral inconseqüente - um ato de hacktivismo, no primeiro caso, e uma questão secundária diante da guerra cinética, física, no segundo.)
Terroristas se interessar muito pelo anonimato, mas o certo é que, desde o 11 de Setembro, nenhum grupo terrorista teve sucesso causando perturbação séria à infra-estrutura civil ou militar. Para a Al Qaeda, o custo a esse tipo de operação seria elevado demais, e não há garantias de que uma campanha de terrorismo cibernético seja tão espetacular quanto detonar uma bomba numa praça movimentada.
Como aponta Liff, gerações de analistas proclamaram com rapidez que o bombardeio estratégico ou a bomba atômica eram "armas absolutas", destinadas a revolucionar a estratégia militar. É inegável que o poderio aéreo e a bomba atônica tiveram impacto profundo nos conflitos militares; mas sua lógica inerente (por exemplo, a idéia de que a guerra aérea admite apenas ataque, e não defesa) foi fortemente atenuada pelas restrições e considerações políticas, sociais e econômicas que afetam os agentes dotados dessa capacidade. Poderio aéreo nem sempre se traduz em poderio político.
A lição útil aqui é que os relatos teleológicos sobre a mudança tecnológica raramente oferecem percepção analítica aguçada e em muitos casos, eles resultam em más decisões políticas. Mas esse raciocínio teleológico sobre a tecnologia ainda é dominante. Da mesma forma que é moda imaginar que a guerra cibernética é ruim a segurança internacional e a paz mundial, está igualmente na moda crer que a mídia social seja ruim aos ditadores, ou que filtros on-line sejam ruins a ação do acaso e o debate público. O mundo real nunca é tão ordenado e claro, evidentemente; ignora essas teorias teleológicas ingênuas e leva a tecnologia a assumir papéis e funções que ninguém esperava que viesse a exercer.
Assim, não importa que lógica inerente tenha as armas cibernéticas, a mídia social ou os filtros on-line, essa lógica inevitavelmente muda quando essas ferramentas se manifestam no regime político, social ou cultural que orienta seu uso prático. É assim que as armas cibernéticas terminam por promover a paz, a mídia social pode reforçar o totalitarismo, e os filtros on-line podem ajudar na descoberta de informação. Nem sempre somos capazes de prever esses efeitos com antecedência, mas, enquanto aderirmos a explicações teleológicas estará reduzindo as chances de desenvolver um enquadramento melhor para a análise tecnológica e o processo decisório.
Tradução de PAULO MIGLIACCI

sábado, 9 de junho de 2012

Nova técnica contra câncer de próstata reduz efeitos colaterais

Tratamento é válido para fase inicial da doença e evitaria problemas como incontinência urinária e impotência sexual

A revista científica The Lancet Oncology publicou, na sua última edição, uma técnica menos agressiva para o câncer de próstata. O tratamento foi realizado em 41 pacientes e poderia diminuir os riscos de impotência sexual e incontinência urinária. De acordo com Conselho de Pesquisa Médica do Reino Unido, que financiou os estudos, os resultados iniciais foram satisfatórios. O próximo passo é estender a pesquisa a um número maior de voluntários.
No novo procedimento, médicos da Universidade College Hospital, em Londres, realizaram o primeiro teste com ultrasom de alta intensidade (HIFU), destinado a pequenas manchas de células cancerígenas na próstata. Os médicos colocaram uma sonda dentro da próstata que emite ondas sonoras que aquecem células-alvo a 80 graus. A idéia é que a técnica substitua a quimioterapia e radioterapia em casos menos graves. Os procedimentos atuais afetam todo o tecido circundante à próstata e causam efeitos como incontinência urinária e a impotência sexual.
O urologista que coordenou a pesquisa, Hashim Ahmed, ficou confiante com o resultado dos primeiros 12 meses de tratamento. Ele diz que as primeiras evidências sobre o controle do câncer são bons, mas tudo precisa ser avaliado por estudos mais abrangentes.
— Isto pode transformar a maneira de tratamento do câncer de próstata, e seria uma opção de baixo custo e ofereceria aos homens com a doença na fase inicial uma oportunidade de tratar a doença com menos efeitos negativos - diz o médico.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa é que cerca de 60 mil novos casos apareçam em 2012 no Brasil. Mesmo com dados consideráveis, existe uma grande resistência dos homens pelos exames preventivos e efeitos colaterais do tratamento.




Riscos da maconha são 'subestimados', dizem especialistas

Especialistas alertam para o fato de o público perigosamente subestimar os riscos à saúde provocados pela maconha.
A British Lung Foundation realizou um levantamento com mil adultos e verificou que um terço erroneamente acredita que a Cannabis não faz mal à
saúde. Outros 88% pensavam que cigarros de tabaco seriam mais prejudiciais que os de maconha --um cigarro de maconha traz os mesmos riscos de um maço de cigarros. Afirmam que a falta de consciência é "alarmante".
 USO
Um novo relatório do BLF diz que há ligações científicas entre fumar maconha e a ocorrência de tuberculose, bronquite aguda e câncer de pulmão. Aumenta também a possibilidade de desenvolver problemas de saúde mental, como a esquizofrenia.
Dizem os especialistas, que as pessoas, ao fumar maconha, fazem inalações mais profundas e mantêm a fumaça mais tempo do que quando fumam cigarros de tabaco. Isso significa que ao fumar cigarro de maconha traga quatro vezes mais alcatrão do que com um cigarro de tabaco, e cinco vezes mais monóxido de carbono, diz a BLF.
A pesquisa descobriu que particularmente os jovens desconhecem os riscos.
PREVENÇÃO
Quase 40% dos entrevistados com até 35 anos --a faixa etária mais propensa a ter fumado Cannabis - acreditam que maconha não é prejudicial. Mas, cada cigarro de dela aumenta as chances de se desenvolver câncer de pulmão para o equivalente aos riscos de quem fuma um pacote inteiro de 20 cigarros de tabaco, a BLF advertiu.
O chefe da BLF, diz: "É alarmante que, enquanto pesquisas continuam a revelar as múltiplas conseqüências para a saúde do uso de maconha, ainda há uma perigosa falta de sensibilização do público sobre o quão prejudicial esta droga pode ser."
"Precisamos, portanto, de uma campanha de saúde pública, à semelhança das que têm ajudado a aumentar a conscientização sobre os perigos de se comer alimentos gordurosos ou fumar tabaco, para finalmente acabar com o mito de que fumar maconha é de algum modo um passatempo seguro."
O relatório do BLF recomenda a adoção de um programa de educação pública para aumentar a conscientização do impacto de fumar maconha e um maior investimento na pesquisa sobre as conseqüências para a saúde de seu uso.
Fonte: BBC - Brasil

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Com IPI baixo, venda de veículos volta a crescer

A redução do IPI para a compra de automóveis, decidida pelo governo federal no dia 21 de abril, já mostra resultados concretos de reaquecimento da economia. A venda de automóveis, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões novos voltou a crescer no país.

Foram vendidos 288 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões novos no Brasil no mês de maio, alta de 11,53% ante abril. É o segundo melhor desempenho mensal do ano, atrás apenas de março, quando 300,6 mil veículos foram licenciados. 

Os números foram divulgados nesta terça-feira pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), numa primeira avaliação após as medidas de incentivo ao crédito e a redução do IPI anunciada pelo governo no dia 21 de abril.

“Essa retomada do crescimento das vendas mostra que o Brasil está no rumo certo nas políticas para enfrentar a crise mundial, que tanto sofrimento tem causado aos povos europeus. O governo federal está desonerando as atividades econômicas e, com isso, propiciando o crescimento da economia”, afirmou o deputado Elton Welter (PT), líder da Oposição na Assembleia Legislativa.
Fonte: PT

"Quem aposta na crise vai perder", afirma Dilma

A presidente Dilma afirmou que o governo está preparado para enfrentar esta segunda etapa da crise financeira internacional com “mais sabedoria e melhores instrumentos.”

Para ela, a crise não pode ser argumento para que conquistas ambientais e de inclusão social sejam perdidas. “Quem aposta na crise, como apostaram antes, vai perder de novo”, afirmou durante a cerimônia em que anunciou um pacote ambiental, às vésperas do início da Conferência Rio+20.

Dilma afirmou que o governo continuará estimulando investimentos públicos, privados e o consumo como forma de combater os efeitos da crise financeira global. “Ainda temos um arsenal de providências, a ser adotado quando necessário”, assegurou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciou a reducao de juros de capital de giro 6% ao ano. Além disso, ampliou a abrangência de seu programa de financiamento a capital de giro.

Coutinho foi um dos convocados para a reunião ministerial para debater a aceleração dos investimentos públicos e discutir medidas para reanimar os investidores privados.

Além de Coutinho, estavam presentes os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, da Saúde, Alexandre Padilha, da Integração, Fernando Bezerra e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Estavam, ainda, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e o do Tesouro Nacional, Arno Augustin.

A presidente acionou sua equipe porque está preocupada com a disseminação da expectativa de que o crescimento da economia brasileira este ano não passará de 2% a 2,5% - pior, portanto, que os 2,7% do ano passado.
Fonte: PT PR

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Companhia americana cria vidro ultrafino e flexível

Uma companhia americana lançou um tipo de vidro ultrafino e flexível que pode ser "embrulhado" ao redor de um objeto. O produto, batizado de Willow Glass (Vidro Salgueiro) foi desenvolvido pela Corning, a mesma empresa que criou o Gorilla Glass, usado para em telas para telefones celulares.
O invento servirá não apenas para produtos como telas de smartphones, mas para outros que não têm forma plana. O vidro flexível foi mostrado pela primeira vez durante uma feira comercial realizada na cidade de Boston.
O protótipo exibido era tão fino quanto uma folha de papel. Afirma-se que ele pode chegar a ter uma espessura de 0,05 milímetros - bem mais fino que a espessura das telas dos atuais smartphones, que medem entre 0,2 milímetros ou 0,5 milímetros.
O Willow Glass é resultado do processo de produção de vidro da empresa, chamado de Fusion (Fusão). O vidro ultrafino e flexível e obtido ao se dissolver os mesmos ingredientes a uma temperatura de 500 graus e depois produzir uma folha contínua que pode ser desenrolada por meio de maneira similar ao processo de impressão.
Acredita-se que no futuro o Willow Glass poderá vir a substituir o já amplamente utilizado Gorilla Glass, usado em diversos smartphones e tablets.
Telefone "sensível"
O primeiro a descobrir o vidro especial foi o fundador da Apple, Steve Jobs, que contratou a Corning quando a empresa estava desenvolvendo a tela para o seu primeiro iPhone, em 2006.
Nos últimos anos, cientistas vêm trabalhando com um material chamado grafeno, produzido pela primeira vez em 2004. O grafeno é uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados e com espessura de apenas um átomo.
Andrea Ferrari, pesquisador, disse que protótipos de telas sensíveis ao toque feitas de grafeno já estão sendo desenvolvidas e que além de resistentes e flexíveis, no futuro poderão até mesmo oferecer o que chamou de um "feedback de sensações".
O pesquisador explicou que os avanços farão com que "o seu telefone seja capaz de sentir se você o está tocando, ele sentirá o ambiente à sua volta e você não terá que tocar um botão para ligá-lo ou desligá-lo. Ele será capaz de reconhecer se você o está usando ou não", afirmou.
Fonte: Portal Terra

Cientistas criam tecido "invisível" que conduz eletricidade

Cientistas da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, criaram um tecido tão fino a ponto de ser invisível a olho nu, algo que poderia revolucionar o mundo da tecnologia. Isso porque o material tem um alto poder de condução de eletricidade.
Batizado como GraphExeter, o tecido é transparente e foi feito com o uso de máquinas de última geração. A invenção é feita a partir de grafeno, um tipo de carbono que no futuro pode substituir o silício.
O material poderá ser usado em produtos com a tecnologia "touch screen", como as telas de smartphones e tablets, que são operadas com o dedo. O cientista Tom Bointon explica que, por ser transparente, o condutor requer menos energia para transmitir as imagens.
Inovador, o tecido ultrafino é considerado pelos pesquisadores como o material transparente mais eficiente para a condução de eletricidade. Saverio Russo, um dos criadores, compara o GraphExeter a uma lasanha.
"Em vez de massa, a invenção usa várias camadas de grafeno. E no lugar de presunto, são inseridas moléculas condutoras que ganham e perdem elétrons", diz o pesquisador.
Em forma de spray, o GraphExeter poderá ser aplicado sobre janelas e espelhos, criando "revolucionárias superfícies inteligentes", dizem os cientistas.

terça-feira, 5 de junho de 2012

APENAS 13% DOS HIPERTENSOS SEGUEM DIETA

      Apenas 13,5% dos pacientes hipertensos conseguem seguir a dieta necessária para controlar a pressão arterial, segundo levantamento do Instituto do Coração d das Clínicas do Hospital (Incor). A pesquisa feita com 949 pacientes da instituição que apenas esse pequeno percentual ingeria somente quantidade máxima de sal permitida. A verificação, feita com base em exames de urina, indicou uma diferença entre o que os pacientes declaravam o que realmente faziam. Uma pessoa deve consumir no máximo cinco gramas de sal dia, o equivalente a três colheres de café, incluindo não só o sal adicionado as refeições, mas o presente em alimentos industrializados.
     
      O consumo excessivo de sal pode contribuir para o aparecimento da pressão alta, em especial em pessoas com histórico familiar da doença. A hipertensão aumenta o risco de derrame cerebral, que é a principal causa de morte no Brasil. Além disso, a pressão descontrolada também eleva a possibilidade de infarto e insuficiência renal. Conseqüências que podem ser evitadas, mas é fundamental que, primeiro, os hipertensos conheçam sua condição e, segundo, mantenham-se em tratamento para o resto de suas vidas. O Incor fez no Dia Nacional de Combate a Hipertensão (26 de marco), uma campanha para conscientizar a população sobre os riscos da doença.  
      Fonte: Agencia Brasil

O deputado Jilmar Tatto (PT-SP), refutou o conteúdo da revista Veja de último final de semana.

Na reportagem, o semanário sugere que o ex-presidente Lula propôs ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o adiamento do julgamento do mensalão. Em contrapartida, o PT protegeria o ministro na CPMI do Caso Cachoeira, no caso da viagem dele a Berlim, onde supostamente encontrou-se com senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), envolvido com o contraventor.
“O presidente Lula jamais falaria algo nesse tom e com este conteúdo. Digo isto pela história de vida dele e pela maneira republicana que ele indicou, inclusive, os ministros do STF. Em função disso em momento algum, ele falou a respeito desse assunto. É descabido esse tipo de diálogo. O ex-presidente Lula tem a confiança de 90% da população brasileira”, destacou Jilmar Tatto.
O líder lembrou que o que foi dito por Gilmar Mendes foi desdito pelo ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim. Tatto lembrou que três pessoas participaram da conversa e, dessas, duas afirmam que esse conteúdo não existiu, portanto, “prefiro acreditar na maioria”, vaticinou. Ele ilustrou que, desta maioria, um já foi ministro da Justiça e outro Presidente da República.
Sobre o fato de o PSDB e outros partidos protocolarem na Procuradoria-Geral da República (PGR), pedido para investigar o ex-presidente Lula, Jilmar Tatto disse que essa postura é a prova de que a oposição age como “barata tonta”. De acordo com o petista, a oposição está sem rumo, sem projeto e sem discurso.
“O discurso da ética, do combate à corrupção, tombaram com os principais lideres envolvidos em esquemas de corrupção. O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM), o senador Demóstenes Torres, cotado para ser o candidato à presidência da República pelo DEM e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) envolvido no mar de lama de Carlos Cachoeira. Sem rumo, a oposição quer atingir o Lula”, constatou Jilmar Tatto.
Fonte: Benildes Rodrigues, site Liderança do PT

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Brasil sem Miséria já atende um milhão de pessoas no campo

Lançado pela presidenta Dilma Rousseff em junho do ano passado, o Plano Brasil Sem Miséria completa agora um ano com resultados expressivos para mostrar. O balanço do primeiro ano foi apresentado em Brasília, pela ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), coordenadora do Plano, na presença dos ministros Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional)
.
Pepe Vargas destacou os resultados das ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no âmbito do Brasil Sem Miséria. Essas iniciativas têm como objetivo principal a inclusão produtiva de dezenas de milhares de agricultores País afora que vivem em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda mensal inferior ou igual a R$ 70.O Plano prevê a erradicação da pobreza extrema no Brasil até 2014. Em 2010, aproximadamente 16,2 milhões de brasileiros viviam nessa situação. Destes, 7,6 milhões vivem no meio rural - 5 milhões no Nordeste, representando 66% do total.

A inclusão produtiva rural, eixo da ação do MDA no plano, abrange a distribuição de sementes e a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater). O ministério apoia ainda a comercialização de produtos da agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O MDA está envolvido ainda no programa Bolsa Verde, iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Em um ano, um milhão de pessoas já foram atendidas no meio rural com ações do MDA e também de programas como Luz para Todos (Minas e Energia) e Água para Todos (Integração Nacional). Mais de 32 mil famílias já receberam um total de 510 toneladas de sementes. Será entregue, mais de 1,6 mil toneladas de sementes. “O objetivo é que a família entre numa rota de produção de alimentos para sua subsistência, e para a comercializacao dos excedentes”, afirmou Pepe Vargas.

Para atingir esses objetivos, o MDA procura as pessoas em situação de extrema pobreza para que tenham acesso a seus direitos, e não o contrário. A atividade será realizada pelos técnicos de Ater que atenderão as famílias que receberem o fomento. Do público-alvo do Brasil Sem Miséria, 59% estão no Nordeste, 40% têm até 14 anos e 47% vivem na área rural.

“Estamos atingindo todas as nossas metas bem antes do tempo. Mas ainda há muito por fazer. Só descansaremos quando conseguirmos alcançar nosso objetivo que é erradicar a extrema pobreza no Brasil”, disse Tereza Campelo.
      Fonte: PT

ASPIRINA REDUZ RISCO

      Estudo que durou quase 10 anos e examinou 4.500 pacientes na Holanda, publicado pelo British Journal of Câncer, está reforçando as evidencias sobre os benefícios da aspirina no tratamento de diversas doenças. Cientistas holandeses realizaram testes com pacientes com câncer de intestino e descobriram que as pessoas que tomaram 80 mg diários do medicamento, uma dose considerada por pelo menos nove meses, estavam 30% menos propensos a morrer durante um período de acompanhamento de três anos e meio.
     
      O efeito se mostrou ainda mais potente para os pacientes diagnosticados com câncer de cólon, diminuindo em 39% a chance de morte. O trabalho realizado na Holanda complementa outro estudo britânico publicado no inicio deste ano que descobriu que a aspirina não apenas previne o desenvolvimento de uma série de cânceres, mas também evita que eles se espalhem para outros órgãos. “Nossas descobertas podem ter implicações clinicas profundas. Neste estudo, mostramos o efeito terapêutico de uma droga amplamente disponível e barata. É possível que as pessoas mais velhas tenham outros problemas de saúde que indicam que não está bem o suficiente para passar pela quimioterapia”, afirmou Gerrit-Jan Liefers, do Centro Médico da Universidade Lieden, na Holanda. Ele disse que a aspirina não deve ser vista como alternativa a outros tratamentos, mas que ela pode ser útil como tratamento adicional.
      Fonte: BBC

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A regulamentação da profissão de diarista


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (30) o Projeto de Lei 7279/10, do Senado, que regulamenta a profissão de diarista. A relatora, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), sugeriu a aprovação da proposta, com emendas
. Conforme o texto aprovado, diarista é o trabalhador que presta serviço no máximo uma vez por semana para o mesmo contratante, em ambiente residencial, sem vínculo empregatício. Ele deverá receber o pagamento pelos serviços prestados no dia da diária. O texto do Senado considera diarista o trabalhador que presta serviço até dois dias por semana para o mesmo contratante.
Sandra Rosado optou por modificar o número de dias, a partir de sugestões de representantes dos trabalhadores. “Chegou-se a um consenso que mais de um dia de trabalho para o mesmo contratante já deve ser considerado como vínculo empregatício”, explicou.
Rosado também retirou do texto a obrigação de o diarista apresentar ao contratante comprovante de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como contribuinte autônomo ou funcional. “A nenhum outro trabalhador autônomo são obrigatórias por lei a inscrição e a contribuição à Previdência Social”, destacou
De caráter conclusivo, a proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

• Embraer e Telebrás vão construir satélite brasileiro

      A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a companhia de telecomunicações Telebrás assinaram nesta terça-feira um acordo para a constituição de Visiona Tecnologia Espacial, empresa que trabalhará no projeto de um satélite geoestacionário do Brasil.
      Segundo o comunicado das empresas, a Embraer controlará 51% do capital social de Visiona, a Telebrás o restante. O objetivo inicial da companhia criada será participar do projeto de um satélite de órbita geoestacionário que procura atender as necessidades de comunicação do país, ampliar a cobertura de banda larga e garantir as comunicações militares.
      Visiona terá sua sede no parque tecnológico de São José dos Campos, a 90 quilômetros de São Paulo, onde também está instalada a Embraer. A empresa liderará um centro de desenvolvimento de tecnologias espaciais. "Este projeto representa um passo histórico para o avanço do requerimento tecnológico e industrial do setor espacial no Brasil", disse o presidente de Embraer, Frederico Curado.
      Enquanto isso, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, acrescentou que o satélite permitirá "a ampliação do acesso a internet a milhões de lares brasileiros". Além disso, ressaltou que a operação proporcionará segurança na transmissão de informação de redes estratégicas do governo federal.
      Em abril, o governo anunciou o lançamento de um satélite que exigirá investimentos de R$ 750 milhões. Segundo o executivo, o satélite atenderá as necessidades de comunicação das Forças Armadas, além de ser utilizado no plano de universalização da banda larga, que prevê levar internet a 40 milhões de imóveis.