segunda-feira, 30 de julho de 2012

VOTAR É ESCOLHER


     A maioria dos resultados obtidos por alguém no decorrer da sua vida é conseqüência de suas próprias escolhas e ações. No entanto e, sobretudo, no mundo atual, onde mais do que em todos os tempos a conectividade é algo real e notório, a pessoa não deve agir como se fosse Robinson Crusoé em uma ilha deserta. Ao discernir que vive em um universo coletivo e sistêmico, o ser humano também vai começar a entender que suas escolhas e atitudes estão dentro do conceito das reações em cadeia ou em rede. Com essa argúcia inerente ao homem espiritualizado, haverá a percepção de que as ações devem ser pensadas e estrategicamente calculadas antes de sua aplicaçao, pois ela (ação de escolha) é apenas um dos seus muitos ingredientes do resultado que se espera obter. Ou seja, deve-se tentar desenvolver a arte ou a habilidade de saber combinar as ações dentro do cenário macro sociopolítico.

      A vida em coletividade é bastante competitiva. Mesmo que alguns do nosso gênero ainda não tenham conseguido notar; as pessoas estão sempre disputando espaços e tentando se impor as outras de alguma maneira, seja de forma declarada ou velada – antigamente mais pelo uso da forca, hoje em dia, mais nas formas do uso dos poderes econômicos, ideológicos e políticos.

      Votar e escolher quem vai governar e que vão legislar em sua cidade, requer certo critério baseado na consciência e na responsabilidade que estará no ombro dos eleitores no dia das eleições. Neste dia, ao dirigir-se ä seção eleitoral para votar, o eleitor deve pedir a bênção de Deus, e repensar quanto a sua escolha. Não olhar para o aspecto, nem para a altura dos candidatos, não se deve ver como o homem vê, pois o homem vê o que está diante dos seus olhos, mas deve olhar o coração dos candidatos. Ao fazer assim o eleitor estará usando sua fé racional e votará no candidato certo, o candidato que fará o melhor ä sua cidade e ao seu povo.

Eleições municipais e políticas públicas


O PT tem princípios, projeto de poder e vontade política. A cada nova eleição, o que está em jogo para nós não é uma simples vitória partidária, mas a continuidade e consolidação de um projeto político que consegue conciliar crescimento e distribuição de renda, incluir pessoas, alimentar famintos e inserir o Brasil de uma forma soberana no cenário internacional.

O Brasil que emergiu do projeto político do PT se configura para o mundo como uma alternativa à política neoliberal que foi dominante até a eclosão da crise financeira internacional, em 2008.

O princípio fundamental é não jogar aos pobres a conta do prejuízo causado por um capital financeiro que dominou o mundo, especulou com as economias dos países e ganhou muito dinheiro. Os pobres não lucraram com a especulação e não devem pagar por ela.

A construção de um país mais justo não é apenas o resultado de medidas tomadas pelo governo federal, mas de uma concepção de articulação de políticas públicas que tem como executor primeiro o município.

A descentralização dos recursos da Educação, da Saúde e dos programas de transferência de renda; a articulação das ações de infraestrutura entre os entes federativos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); a democratização do acesso de todos os municípios a obras de infraestrutura e aos programas sociais do governo; tudo isso é parte do projeto petista e de seus aliados.

A conquista de prefeituras é um passo importante para a consolidação de um modo de governar justo, inclusivo e transparente. Por isso é importante levarmos para as ruas não simplesmente um pedido de voto. O eleitor deve entender que, com sua escolha, vai referendar um conjunto de políticas públicas que tem melhorado, e pode melhorar ainda mais, as condições de vida da população.

Nessas eleições, vamos discutir política, pois a política é a alma da democracia. Mas vamos também debater políticas públicas que são instrumentos para transformar o projeto político em realidade.

Os governos petistas avançaram com universalização da saúde, mas um país continental como o Brasil tem de enfrentar novos desafios. O momento eleitoral é ideal para analisar o passado e aprimorar o que fizemos. É a ocasião em que todas as forças da sociedade se mobilizam no grande e democrático debate nacional.
Fonte: Lula

terça-feira, 17 de julho de 2012

Governo investirá R$ 2,7 bilhões até 2014 para construir 900 Unidades de Pronto Atendimento, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou dia 16, no programa de rádio Café com a Presidenta, que o governo federal investirá R$ 2,7 bilhões até 2014 para construir 900 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em todo o Brasil. Atualmente, 200 UPAs já estão em funcionamento, atendendo a mais de 2 milhões de pessoas por mês.

“Até 2014, o governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões para construir mais 900 Unidades de Pronto Atendimento em parceria com os estados e com as prefeituras. Nós sabemos que o desafio é imenso, porque quase 140 milhões de brasileiros e brasileiras dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde, o SUS. E isso significa que o nosso grande desafio é garantir que esse atendimento seja de qualidade para todos. E, quando eu digo atendimento, significa ter médicos disponíveis e ter um atendimento humano e respeitoso”, afirmou Dilma.

Criada para dar um atendimento rápido a quem está com um problema urgente de saúde, a UPA está preparada para receber desde casos simples, como um paciente com febre, até casos complexos, como uma pessoa com sintomas de infarto. Segundo a presidenta, a maior parte dos casos é resolvida na própria UPA. Porém, em casos mais graves, o paciente é transferido em uma ambulância do SAMU para um hospital.

“Se o caso for mais grave, o paciente recebe o socorro necessário na UPA, para depois ser transportado, com segurança, para um hospital nas ambulâncias do SAMU. Mas a maioria dos casos é resolvida na própria UPA. Para você ter uma idéia, de cada cem pessoas que procuram atendimento nas UPAs, apenas três pessoas precisam ser transferidas para um hospital. As outras 97 resolvem o seu problema lá mesmo e voltam para casa”, disse a presidenta.

De acordo com a presidenta, nas regiões onde já foram instaladas UPAs, a emergência dos hospitais foi desafogada e conseguiu dar um atendimento mais eficiente aos pacientes. A presidenta disse ainda que o governo investirá R$ 3,5 bilhões para construir e equipar quase 4 mil novas Unidades Básicas de Saúde e reformar e ampliar outras 21 mil em todo o país. Segundo Dilma, a unidades vão complementar o trabalho das UPAs.

“Às vezes, a pessoa procura a UPA com uma dor de cabeça forte e descobre que está com pressão alta. O médico da UPA vai aliviar o sofrimento dela naquele momento, mas, depois, ela vai precisar continuar o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde e não precisa ir à UPA (…). Para funcionar bem, um serviço precisa completar o outro, por isso, além de investir nas UPAs, estamos cuidando também das Unidades Básicas de Saúde”, afirmou Dilma.
     Fonte: Palácio do Planalto

Dilma promete ampliar número de escolas com ensino integral

Diante de um público de crianças e adolescentes, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo vai aumentar as escolas em tempo integral no país. Segundo Dilma, a finalidade é ampliar os atuais 33 mil para 60 mil o número de colégios de ensino médio e fundamental que oferecem atividades em turno complementar até o final de 2014.

“Esse país precisa caminhar para a escola de tempo integral, não e só para tirar os nossos jovens e crianças das ruas, é também para garantir ensino de padrão de primeiro mundo. Nenhum país desenvolvido tem escolas de período único”, disse durante discurso na 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A presidenta destacou que a ampliação do turno escolar garante reforço aos estudantes nas disciplinas em que eles têm mais dificuldades, além de dar acesso a atividades culturais e esportivas. “Vamos disputar a economia moderna, a economia do conhecimento, aquela que agrega valor. Esse país vai ser desenvolvido quando as crianças e jovens tiverem acesso à educação de qualidade”, disse.

Na avaliação da presidenta, uma grande nação deve ser medida não só pelas riquezas econômicas, mas também pelo que faz pelas crianças e adolescentes. “Uma grande nação tem que ser medida por aquilo que faz por suas crianças e adolescentes, e não pelo Produto Interno Bruto [que tem].”

A 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente terminou sábado (14). Durante o encontro, foi discutido um plano que prevê políticas públicas ao longo de dez anos, voltadas à proteção de menores que estão em abrigos, nas ruas e em conflito com a lei.
Fonte: Agencia Brasil

quinta-feira, 12 de julho de 2012

BC REDUZ JUROS PELA OITAVA VEZ SEGUIDA - VEJA IMPLICACOES

A taxa básica de juros (Selic) foi reduzida novamente pelo Banco Central (BC) na noite da quarta-feira e passou de 8,5% a 8% ao ano - o menor valor da história no País. Esta foi à oitava redução consecutiva na taxa básica de juros desde o final de agosto do ano passado, quando a Selic estava em 12,5% ao ano.
Motivos
A queda visa dar um novo estímulo à economia brasileira no segundo semestre. Com o baixo desempenho registrado, o governo está preocupado com a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de todas as riquezas produzidas no País, crescer menos do que os 4% previstos. O Banco Central já reduziu de 3,5% para 2,5% a expectativa de alta do PIB para este ano.
Mundo
Mesmo com a taxa recorde, o Brasil paga o terceiro maior juro real (taxa básica descontada a inflação projetada nos próximos 12 meses) do mundo, de acordo com um estudo da Cruzeiro do Sul Corretora. Com a Selic em 8% ao ano, o juro real do Brasil é de 2,3%, atrás apenas da China, com 3,7% ao ano, e da Rússia, com 3,5%. No quarto lugar está o Chile (2,2%), seguido por Colômbia (2%) e Austrália (1,9%).
Indústria
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a queda de 0,5 pontos percentual na taxa básica de juros (Selic) é uma decisão acertada, mas ainda é pouco para reativar a produção. A mesma opinião é compartilhada pelos sindicatos e pelas associações comerciais, que pediram cortes mais agressivos na taxa.
Poupança
Com o objetivo de reduzir a taxa de juros, o governo modificou as regras de rendimento da poupança. A partir desta quinta-feira, os depósitos feitos serão corrigidos por valor de 70% da Selic, ou seja, a remuneração ao ano será de 5,6%, acrescido da Taxa Referencial (TR), que é calculada diariamente pelo BC.
Crédito
Após o anúncio de corte, a Caixa e o Banco do Brasil (BB) reduziram as taxas de juros das operações de crédito. Para as pessoas físicas, as taxas contempladas na Caixa foram as do financiamento de veículos e do crédito aporte (refinanciamento de imóveis). Já o Banco do Brasil diminuiu as taxas do crédito benefício e do material de construção para pessoa física. O Bradesco também anunciou a redução de taxas de suas principais linhas, com novos valores válidos a partir de segunda-feira.
Financiamentos
A redução de 0,50 pontos percentual na taxa básica de juros tem um efeito pequeno nas operações de crédito, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Por exemplo, uma geladeira de R$ 1.500 financiada em 12 vezes ganha uma redução de R$ 0,38 na parcela e queda de R$ 4,54 no valor final do bem.
Fonte: Portal Terra

terça-feira, 10 de julho de 2012

Alemã conta como vive sem dinheiro há 16 anos após doar tudo que tinha

Você se atreveria a se desfazer de suas posses mais valiosas e enfrentar a vida sem um tostão no bolso?  Foi precisamente isso que a alemã Heidemarie Schwermer fez há 16 anos. Afirmou que este estilo de vida so lhe trouxe felicidade.
Cansada da vida que levava como professora e psicoterapeuta, e preocupada com a quantidade de pessoas sem-teto que via em seu país, ela decidiu se lançar na aventura de viver sem dinheiro.
Schwermer, de 69 anos, tinha previsto que a experiência se prolongaria por um ano, mas pouco depois de começar, percebeu que não conseguiria voltar atrás.
"Foi uma grande libertação", diz, lembrando como deu de presente tudo o que tinha, incluindo seu apartamento.
"O melhor é a sensação de abertura. Não sei o que acontecerá à noite, nem na manhã do dia seguinte. Não sinto medo, e sim uma grande curiosidade."
No início, Schwermer começou trocando coisas: oferecia seus serviços - desde limpar casas até ajudar as pessoas com problemas pessoais - em troca de teto e comida. Agora diz que não se trata exatamente de trocar, mas simplesmente de compartilhar.
"Dou o que quero dar e me dão o que eu preciso", Deste modo, ela supre as necessidades mais básicas. A roupa que veste é dada com quem convive e os outros gastos - desde a comida e o transporte - são pagos por seus anfitriões.
O que ela lhes dá é de ordem espiritual. "Não são coisas materiais, e sim a minha presença. Muita gente tem problemas ou está sozinha. Eu os escuto e os ajudo a pensar sobre o que querem fazer com suas vidas."
De conversa em conversa
Na prática Schwermer recebe convites de pessoas de diferentes lugares do mundo que a querem receber e seus anfitriões enviam a passagem para que possa chegar lá.
Organizações, instituições e grupos também a convidam a dar palestras e seminários sobre seu modo de vida particular.
Para isso é preciso ter muitos amigos, ou pelo menos muitos convites, mas ela tem todas estas coisas de sobra.
Graças a uma entrevista numa emissora de rádio anos atrás, o nome da ex-professora tornou-se conhecido na Alemanha. Outras entrevistas na televisão e diversas matérias em jornais e revistas popularizaram ainda mais sua imagem e seu projeto.
O interesse por Schwermer cresceu até se transformar em três livros que ela escreveu - cujos lucros, como era de se esperar, ela doou a organizações de caridade e terceiros - e no documentário Living without money (Vivendo sem dinheiro, em tradução livre), que já foi exibido em 30 países.
Alguns afirmam que ela é um "parasita" e não lhe falta dinheiro pois vive com o que é dos outros. Muitos moradores de rua também não conseguem se identificar com uma mulher de classe média que não tem nada porque simplesmente não quer.
"É verdade os outros ganham salários para pagar o que eu como, mas eu também trabalho todos os dias. Faço coisas para as pessoas. No mundo ocidental há muitas pessoas que sao isoladas, e eu as ajudo com minha presença. Posso ser uma mãe, uma irmã, uma amiga, o que precisarem", defende-se a alemã.
"Quem diz isso é porque vive no velho sistema, mas tudo vai mudar."
E quando chegar a velhice? O que acontecerá quando sua companhia deixe de ser uma ajuda e um consolo para transformar-se em um fardo?
"A velhice? Mas eu já sou muito velha! A verdade é que não penso nessas coisas. Quando o problema se apresentar, a solução também se apresentará", conclui .
Fonte: Portal UOL

Dilma: agricultura familiar terá estímulo com crédito de R$ 18 bilhões e juros abaixo da inflação

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (9) que a agricultura familiar terá crédito de R$ 18 bilhões com juros abaixo da inflação para financiar o investimento e a produção em mais de 4 milhões de pequenas propriedades em todo o país.

No programa semanal Café com a Presidenta, ela explicou que, dentro do Plano Safra da Agricultura Familiar (2012/2013), todas as linhas de crédito terão juros de, no máximo, 2% ao ano para o investimento e 4% ao ano para custeio. “Tenho certeza de que esse Plano Safra é um forte estímulo para a nossa Agricultura Familiar”, ressaltou.

“Com esse dinheiro, o agricultor vai poder comprar máquinas e equipamentos e vai poder também gastar em custeio, isto é, em sementes, em adubo ou até contratar um ajudante na época da colheita”, explicou.

De acordo com a presidenta, cerca de 30% dos alimentos servidos na merenda de escolas públicas são provenientes da agricultura familiar, que também mantém os estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em 2012, cada agricultor poderá vender até R$ 20 mil diretamente para o governo.

Outra novidade, segundo Dilma, é que a agricultura familiar também poderá ser destinada a abastecer hospitais públicos, restaurantes universitários, presídios e quartéis de governos estaduais e municipais. “Isso é importante para o produtor, mas é bom também para os órgãos públicos, que vão comprar produtos de qualidade, frescos, saudáveis e sem intermediários.”
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 9 de julho de 2012

JPT participa de ato contra golpe no Paraguai

A Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT-PR) participou, nesta quinta-feira (5) de um ato em Curitiba em defesa da democracia no Paraguai. A JPT integra o Comitê Contra o Golpe no Paraguai que reúne diversos partidos políticos do campo da esquerda, movimentos sociais, como CUT, MST, UNE, PJ e entidades de direitos humanos. 

A atividade começou com um ato político na Boca Maldita, alertando sobre os riscos que rondam a democracia latino-americana, uma carta foi distribuída a população. A Banda Humanos Vermelhos, do Grupo Tortura Nunca Mais, animou a atividade. 

De acordo com o secretario de movimentos sociais da JPT-PR, Felipe Jasinski, a JPT irá agir junto dos movimentos sociais dizendo que não reconhecem o atual governo do estado paraguaio. 

O secretario de organização da JPT-PR e integrante do Comitê Contra o Golpe, Wil Scaliante, destacou o papel dos companheiros da JPT de Foz do Iguaçu. “Lá em Foz a JPT está bem mobilizada e organizada, na semana passada participamos do ato que fechou a Ponte da Amizade na divisa com o Paraguai. Eles também estão em contato com os estudantes da Unila e se colocaram a disposição para ajudar no que for preciso. Esse é o momento de solidariedade ao povo paraguaio e integração na América Latina em defesa da democracia”, afirmou. 

Após a manifestação na Boca Maldita uma comissão saiu em caminhada até o Consulado Paraguaio para a entrega de uma carta que manifesta o repúdio ao golpe aplicado a Lugo.
Fonte: PT - PR

PLANOS DE SAÚDE, CONHECA SEUS DIREITOS

Conforme Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), atualmente há 1.016 operadoras de saúde em atividade no País e 106 receberam pelo menos uma queixa. Dessas, 105 receberam reclamações nos dois trimestres e 40 podem ter seus serviços suspensos por não cumprirem as normas. As operadoras ao não cumprem os prazos podem pagar multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Segundo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), em 2011 as operadoras de planos de saúde ficaram em segundo lugar no ranking de reclamações da associação. Foi responsável por 16,02% dos atendimentos do órgão. As principais dúvidas e reclamações foram: negativa de cobertura, reajuste de mensalidade, descredenciamento de profissionais e hospitais, além de demora na realização de consultas, exames e outros procedimentos.
Segundo o advogado especialista na área de saúde, Julius Conforti, o plano não pode recusar tratamento, a não ser em caso de doença preexistente.
Consumidor x plano
A fonoaudióloga Vanda Ferreira Chaves, de 69 anos, teve problemas com seu plano em 2010. Após o diagnóstico de que deveria passar por uma cirurgia reparadora das pálpebras, que estavam caídas e atrapalhavam a sua visão, teve o pedido negado pelo plano de saúde. Após levar toda a documentação exigida pelo plano, não conseguiu a autorização para realizar a cirurgia. Ela acionou a Justiça. "Logo na primeira audiência o plano de saúde preferiu fazer o acordo e liberou o procedimento", conta. A cirurgia foi realizada uma semana depois.
Em 2009, o engenheiro ambiental Luiz Fernando de Castro Dolabela, 29 anos, teve uma cirurgia de emergência (apendicite) recusada pela Unimed-BH com o argumento de que ainda tinha 17 dias de carência (período em que a operadora não é obrigada a pagar pelo procedimento). No entanto, a operadora não poderia ter recusado, pois a carência prevista é de 24 horas. "Quando se contrata um plano de saúde, a lei prevê diversos tipos de carência. Para emergência é de 24 horas e para cirurgias é de 180 dias (seis meses) para quem não tem doença preexistente. Nesse caso a empresa alegou que o prazo de carência era de seis meses, o que é ilegal já que se tratava de uma emergência” conta Dolabela.
"Nós gastamos cerca de R$ 5 mil e como demoraram a me atender devido à questão do convênio a cirurgia foi mais séria e tiveram que retirar uma parte do meu intestino. Fiquei cinco dias internado e o convênio só restituiu o dinheiro equivalente aos exames, aproximadamente R$ 1.200", comenta. A operadora informou que acatou o pedido de reembolso feito pelo cliente em março de 2010, efetuando o pagamento conforme os valores previstos em sua tabela.
As pessoas que se sentirem lesadas pelos planos de saúde têm até três anos para entrar com uma ação regressiva pedindo o pagamento dos valores gastos. Em caso de seguro de saúde, o interessado deve procurar a justiça em no máximo um ano. "A pessoa tem que analisar o contrato e verificar se tem um plano de saúde ou um seguro de saúde. Nos planos o cliente só pode usar a rede de médicos e hospitais conveniados e não pode pedir reembolso quando optar por outros médicos, enquanto nos seguros ele pode fazer isso. Só os planos podem ter hospitais enquanto os seguros não podem", conta.
Como reclamar

Segundo a ANS, após contatar com o plano de saúde e não conseguir marcar o procedimento dentro do prazo máximo, o consumidor deverá falar com a operadora e pedir uma alternativa de atendimento, sempre anotando os números de protocolo, que servirão de comprovação.
Se a questão não for solucionada, o consumidor deve entrar em contato com a agência e fazer uma denúncia por telefone (Disque ANS 0800-701-9656), pelo site ou em um dos 12 Núcleos da agência nas principais capitais do País.
Confira os prazos de carências máximos permitidos por lei
24 horas para os casos de urgência e emergência;
300 dias para partos;
180 dias para os demais casos;
24 meses para cobertura de doenças ou lesões preexistentes
Confira os prazos máximos para marcação de consulta de cada especialidade:
1. Consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia): em até sete dias úteis;
2. Consulta nas demais especialidades médicas: em até 14 dias úteis;
3. Consulta/sessão com fonoaudiólogo: em até dez dias úteis;
4. Consulta/sessão com nutricionista: em até dez dias úteis;
5. Consulta/sessão com psicólogo: em até dez dias úteis;
6. Consulta/sessão com terapeuta ocupacional: em até dez dias úteis;
7. Consulta/sessão com fisioterapeuta: em até dez dias úteis;
8. Consulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião-dentista: em até sete dias úteis;
9. Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial: em até três dias úteis;
10. Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial: em até dez dias úteis;
11. Procedimentos de alta complexidade - PAC: em até 21 dias úteis;
12. Atendimento em regime de hospital-dia: em até dez dias úteis;
13. Atendimento em regime de internação eletiva: em até 21 dias úteis.
Fonte: Portal Terra

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A OPINIAO PÚBLICA E AS AUTORIDADES

      No Brasil a opinião pública quer uma CPI gigante que desmascare os privilégios na classe política. A forca cidadã pode ser percebida nas declarações recentes de poderosos. Eles tem reclamado menos da mídias e mais da opinião púbica. O clamor popular e apartidário por ética assusta. Gorou a tentativa de apequenar a mídia. Tapar a boca do povo nas redes sociais é bem mais complicado que tentar controlar a imprensa. E Dilma defende como um mantra a liberdade de expressão.

      Tem autoridade que anda na contramão. O juiz Cezar Peluso deu uma aula de como não se deve sair da história. Aportou na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) disparando contra todos. Criticou a corregedora Eliana Calmon por insistir em investigar desvio de juízes: Que legado ela deixou?”“. Disse que Dilma “descumpre e ignora”a Constituição por não dar aumento para o Judiciário. Chamou Joaquim Barbosa de “ inseguro”, difícil e vulnerável aos afagos da mídia. E alertou. “É preocupante. Há uma tendência dentro da corte em se alinhar com a opinião pública”.

      A mesma opinião pública pressiona por um julgamento sério do mensalao. E acredita na promessa do novo presidente do Supremo, Ayres Brito, de julgar logo a denuncia de que o governo Lula tentou comprar o Parlamento em 2005. Brito que se aposentará em novembro ao atingir a idade máxima, pretende colocar todos os digníssimos para trabalhar até no recesso de julho, se necessário. Não quer correr o risco de deixar prescrever alguns delitos. A opinião pública concorda. E a ministra Carmen Lucia também. Ao tomar posse como presidente do TST, Carmen disse: “Nenhuma lei do mundo substitui a honestidade”.

      Consciente da onda de moralidade, o Congresso parece disposto a abrir Mao dos décimo quarto e décimo quinto salários para deputados e senadores. Mas o objetivo do sacrifício é menos nobre: derrubar a reforma que enxugaria em até R$ 185 milhões a estrutura da casa.

     É bom lembrar -, deputados e senadores ganham R$ 26.700 brutos por mês e verbas extras de até R$ 170 mil mensais. Cada senador tem 77 funcionários, a maioria sem concurso. O nepotismo é driblado por um expediente solidário. Um contrata os parentes do outro e fica tudo em “famiglia”. A folha de pagamento do Senado é de R$ 2,4 bilhões ao ano. Como justificar? O que o país ganha em troca?

      A opinião pública investe contra as regalias dos congressistas com a persistência de caçadores implacáveis. Quase todos os dias, são espalhados manifestos virtuais com oito sugestões para mudar a Constituição. E fazer de um congressista um homem público e não um potencial lobista. Uma das sugestões mais bem vindas é que o Congresso deixe de votar em seu próprio aumento salarial.

      Os magistrados não ficam atrás. Em São Paulo, decidiram semana retrasada receber R$ 29 por dia em auxílio-alimentacao. Alcancará R$ 22 mil. A soma total é de R$ 55 milhões. O pagamento e retroativo a 2006. São quase 2.500 juízes. Cada um ganhará 22 mil. À soma total será de R$ 55 milhões. Nós vamos pagar a sopa dos magistrados. Quem vai nos convencer que eles precisam da grana extra para comer?

      Ninguém sabe em qual delta todas essas CPIs vão desembocar. A temporada de caca começou, mas, até agora, somente Cachoeira e Demóstenes foram flagrados no estacionamento do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

      Fonte: Ruth de Aquino, colunista da Revista Época

Plano Safra 2012 é o maior de todos os tempos

O Novo Plano agrícola prevê R$ 115 bilhões, com taxa de juros de 5,5% ao ano, anteriormente esse percentual era de 6,75%.
Dilma, no lançamento do Plano Safra disse que a agricultura é essencial ao enfrentamento da crise econômica, reafirmou que o agronegócio é um setor estratégico ä economia, "porque gera empregos, e investe em tecnologia".
"No ano passado, o setor foi responsável por 38% de tudo o que o Brasil exportou para o mundo. O objetivo agora é fazer com que nossa agricultura e pecuária ampliem mais sua capacidade de produção e competitividade. Assim, nosso campo vai continuar orgulhando o Brasil pela sua grandiosidade e pela capacidade de oferecer ao mundo comida farta, a preço justo e com respeito ao meio ambiente", disse.
A presidente lembrou que o plano prevê condições especiais, de crédito e de juros, para custear a produção de médios produtores, com renda até R$ 800 mil por ano. Para este grupo, os juros serão de 5% ao ano. O seguro agrícola para esse produtor teve o valor de cobertura ampliado para R$ 300 mil.
Os recursos para investimento tiveram aumento no limite de crédito com redução nas taxas de juros. "Assim, o produtor pode comprar equipamentos para irrigação, tratores, máquinas, pode construir cercas e galpões, por exemplo, para armazenar a produção. Assim, ele pode aumentar a produção, melhorar a sua renda e, ao mesmo tempo, movimentar a nossa indústria", explicou.
Em relação a práticas sustentáveis, o governo oferecerá taxas de juros menores se o produtor investir em ações como a integração lavoura/pecuária, o plantio direto sobre a palha ou promover a recuperação de áreas degradadas.
"Estamos mostrando que o crescimento da produção não é incompatível com a preservação do meio ambiente", afirmou Dilma.
Fonte: Partido dos Trabalhadores