sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Rede Cegonha destina R$ 5,62 milhões para exames de pré-natal, no Paraná

O Ministério da Saúde autorizou mais um repasse de recursos federais para a realização de exames de pré-natal, através do Programa Rede Cegonha, em todo país. O Paraná recebeu em duas etapas; uma no mês de maio e outra no mês de junho. Somados os valores totalizam R$ 5.627.399,05, estes atenderão 330 municípios. O valor destinado a cada município é baseado no número de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“A ação Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, vem sendo implantado em todo o país. Esta ação além de ajudar na redução da mortalidade infantil, tranqüiliza as mulheres que hoje podem esperar por um tratamento humanizado e de qualidade. O acompanhamento do pré-natal e os primeiros cuidados com o bebê dão dignidade e segurança para as gestantes”, explicou o deputado federal Zeca Dirceu.

Para a região da Amerios foram 20 municípios beneficiados, o repasse foi de R$ 221.527,98, para a Amunpar R$ 160.499,34 e atenderá 24 municípios. Já a região da Comcam receberá R$ 156.360,96, para atender 16 municípios, a Amop R$ 458.861,59 para 37 municípios e para a região da Amusep serão R$ 353.008,80, destinados a 27 municípios. O valor destinado a cada município é baseado no número de atendimentos realizados pelo SUS.

O repasse de recursos foi realizado em parcela única, aos estados e municípios, de acordo com os Planos de Ação elaborados pelo Rede Cegonha, através do Ministério da Saúde. Os municípios que não receberam ainda podem ter o recurso pago, através do Ministério da Saúde, à medida que os seus planos de ação forem sendo aprovados.
Fonte: Assessoria de Imprensa Zeca Dirceu

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

VOTAR É ESCOLHER

   
      A maioria dos resultados obtidos por alguém no decorrer da sua vida é conseqüência de suas próprias escolhas e ações. No mundo atual, mais do que em todos os tempos a pessoa não deve agir como se fosse Robinson Crusoé em uma ilha deserta. Vivemos num universo coletivo e sistêmico, e as nossas as ações devem ser pensadas e estrategicamente calculadas antes de aplicadas, pois a ação de escolha é apenas um dos muitos ingredientes do resultado que se espera obter. Ou seja, deve-se tentar desenvolver a arte ou a habilidade de saber combinar as ações dentro do cenário sociopolítico.

      A vida em coletividade é bastante competitiva. As pessoas estão sempre disputando espaços e tentando se impor as outras de alguma maneira, seja de forma declarada ou velada – antigamente mais pelo uso da forca, hoje em dia, mais nas formas do uso dos poderes econômicos, ideológicos e políticos.

      Votar é escolher quem vai governar e os que vão legislar nossa cidade, e requer critérios baseados na consciência e na responsabilidade que estará nos ombros dos eleitores no dia 07 de Outubro. Neste dia, ao dirigir-se a seção eleitoral para votar, o eleitor deve pedir a bênção de Deus, e repensar a sua escolha. Não olhar para o aspecto, nem para a altura dos candidatos, não se deve ver como o homem vê, pois o homem vê o que está diante dos seus olhos, mas deve olhar o coração, a bondade dos candidatos. Assim o eleitor estará usando sua fé racional e votará no candidato certo, o candidato que fará o melhor a sua cidade e ao seu povo.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

P E N S A N D O A C I D A D E

     Um provérbio dos índios americanos diz: “Ao tomar uma decisão, hoje, pense nas conseqüências até a sexta geração”, Pensar as cidades significa pensar cada vez mais longe, para as próximas gerações.
     A velocidade das mudanças está provocando a erosão da memória da cidade, de sua história, de seus empreendedores. É possível, assim, encontrar, em cada cidade, estratos geracionais de memória histórica: as vivencias da geração dos anos 50/60 são marcadas pelo inicio da aceleração da urbanização, estruturas urbanas ainda relativamente estáveis, imersas num Brasil em grande parte rural. São muito diferentes as memórias da geração dos anos 90, para ela, a transformação já se realizou, vive-se numa sociedade de massas. Coexistem na cidade diferentes percepções de mundo. Com a aceleração das mudanças, o processo cumulativo da história não tem tempo de se sedimentar, gerando amnésia histórica, gerações sem memória. A própria celeridade da mudança transforma, como um caleidoscópio, a maneira de como as gerações processam as mudanças.
     Na contração da dimensão do tempo na aldeia global, as mudanças estão se sucedendo de forma tão veloz, imprevisíveis, simultaneamente, em escala global, com repercussões locais com significados tão diferentes, que empalidecem as referencias do passado para o entendimento do presente, quanto mais para se perguntar sobre o futuro, antecipá-lo e agir a partir de uma consciência histórica. Enfrenta-se, assim, uma situação paradoxal de amnésia do passado e exclusão da consciência do futuro.
Disse Alvin e Heidi Toffler:

       O atual dilúvio de mudanças está mudando as idéias do tempo passado e tempo futuro, eliminando tanto uma quanto a outra e deixando nada além do agora. É uma situação tênue e perigosa. À medida que a aceleração das mudanças aumenta, o passado e o futuro se aproximam, comprimindo o agora em nada. E esse não é um lugar muito feliz para alguém passar a vida

     Daí a oportunidade do tecido social das cidades, discutir o seu presente, passado e futuro, o espaço e o tempo onde os cidadãos podem projetar seus sonhos. Hoje, um dos atos políticos mais significativos é o de criar oportunidades para os cidadãos poderem se encontrar para pensar a construção do futuro, visualizar os futuros possíveis, fazer escolhas: criar a memória da cidade do futuro, a partir do aqui e agora.
      Os públicos-alvo dessa mensagem são: o cidadão, como usuário e destinatário final da cidade, os políticos, como responsáveis pela gestão pública da cidade; a sociedade organizada, como agente socioeconômico e político da cidade.

     Autor: Wilson Tomaz de Lima

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A T I T U D E

    
     “A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude”. (William James)

 
Um novo emprego, um novo empreendimento, um novo relacionamento. Qualquer que seja seu novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados. Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará somente aos mesmos lugares.
     Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes; cognição, afeto e comportamento.
     O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Por fim, a vertente comportamental está relacionada à intenção de permitir-se ser de determinada maneira com relação a alguém, alguma coisa ou situação.
     Alguma pessoa tem o hábito de fumar e a pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo pelo qual não declinam dessa prática, mesmo estando ciente de todos os malefícios causados a saúde, cientificamente comprovados.
     Analisando este fato a luz dos três componentes de atitude, podemos atinar o que acontece. O fumante em regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à saúde, ou seja, o componente cognitivo está presente. Porém, como ele não sente que essa prática esteja minando seu organismo, continua a fumar. Contudo, se um dia uma pessoa próxima morrer vitimada por um enfisema, ou ainda o próprio fumante for internado com indícios de problemas cardíacos decorrentes do fumo, então a porta para acessar o aspecto emocional será aberta, ao sentir o mal ao qual está se sujeitando, o indivíduo decidirá agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar.
     As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. É algo interno que deve ocorrer de dentro para fora. Entre a conscientização e a ação, é necessário estar presente o sentimento como elo. Ou você sente, ou não muda.
     Atitudes, como valores, são adquiridas a partir de algumas predisposições  oriunda do meio em que vivemos, moldadas a partir daqueles com quem convivemos, admiramos, respeitamos e até tememos. Assim, reproduzimos muitas das atitudes de nossos pais, amigos e pessoas de círculos de relacionamentos. As atitudes são bastante voláteis, motivo pelo qual a mídia costuma influenciar as pessoas, ainda que subliminarmente, no que tange aos hábitos de consumo. Das calcas boca - de- sino dos anos 70 aos óculos do filme Matrix na virada do século, modas são criadas a todo instante.
     Atitudes devem estar alinhadas com a concorrência ou acabam gerando novos comportamentos. Tendemos a buscar racionalidade em tudo o que fazemos. É por isso que, muitas vezes, mudamos o que dizemos ou buscamos argumentar até o limite para justificar uma determinada postura. É um processo intrínseco. Sem coerência, não haverá paz em nossa consciência e buscaremos um estado de equilíbrio que poderá passar pelo alto engano ou pela dissonância cognitiva.
     Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, sem nos apercebermos disso – aceite o convite para refletir sobre suas atitudes. Corra o risco de ter idéias criativas e inovadoras, além de livrar-se das antigas.

     Autor: Tom Coelho, autor conferencista e escritor

Redução das tarifas de energia vai estimular produção e queda da inflação

A redução das tarifas de energia elétrica a partir de 2013 vai estimular a produção no país e a queda da taxa de inflação, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, depois de acompanhar o desfile de Sete de Setembro em Brasília.

Ele confirmou a expectativa do governo de impulsionar, com essa medida, a competitividade do país. “Temos uma coisa preciosa que é o mercado de consumo, com emprego quase pleno, as pessoas com poder aquisitivo e os salários que ainda estão aumentando. Se tiver consumo, a produção vai crescer bastante”, disse o ministro.

Os detalhes da medida ainda serão anunciados na próxima terça-feira (11). Quinta-feira (6), a presidenta Dilma Rousseff adiantou que haverá redução de 16,2% para os consumidores residenciais e de 28% para as indústrias. O governo deve agir em duas frentes para assegurar essas reduções. Uma das medidas deve recair em dez encargos sobre o setor que são cobrados hoje e que representam cerca de 10% do valor do serviço. Essas cobranças poderão ser reduzidas ou extintas. O governo também deve renovar alguns contratos de concessões do setor elétrico que começam a vencer a partir de 2015.
Fonte: Agência Brasil



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Câmara vai debater Plano Nacional de Educação em Comissão Geral

O plenário da Câmara dos Deputados no próximo dia 18 de setembro debaterá o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10). A informação foi dada pelo líder da bancada do PT, dep. Jilmar Tatto (SP), em entrevista coletiva a imprensa após reunião com o presidente da Câmara, dep. Marco Maia (PT-RS) e os líderes partidários.

O relator do PNE na Câmara, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR) e o presidente da Comissão de Educação, deputado Newton Lima (PT-SP) também apóiam o debate.

“O PT é favorável ao investimento de 10% do PIB para a Educação. Mas é preciso discutir a fonte de financiamento, de onde virá o dinheiro”, observou Jilmar Tatto. O líder afirmou ainda que “pela importância do projeto” – que define o valor a ser investido nos próximos dez anos – o PNE precisa ser debatido por todos os deputados. “Uma proposta dessa importância não pode passar por apenas uma comissão. A análise pelo plenário dará ao texto mais força política”, destacou.

Royalties - Em relação à fonte de financiamento do PNE, se defendeu que parte venha dos royalties pela exploração do Pré-Sal. “Podemos fazer do limão uma limonada ao juntar a questão dos royalties a esses recursos que competem à educação”, completou o líder.

O relator Ângelo Vanhoni acrescentou que o texto já prevê o caminho para obter os recursos. “Quando propus o montante de 8% do PIB para a educação, previ a destinação de parte dos recursos do Pré-Sal a ser aplicado na área. Dessa forma poderemos complementar o que falta, e chegarmos aos 10% do PIB”, destacou.

Além de apoiar a destinação de parte dos royalties ao setor, o deputado Newton Lima também ressaltou o compromisso do PT com o aumento. “O PT é favorável aos 10% para a educação, inclusive, é uma posição tirada no Congresso do partido”, relembrou. Sobre o debate, Newton Lima afirmou que a discussão vai “trazer luz a esse projeto tão importante para o desenvolvimento do país”.

 Aprovado por unanimidade em 26 de junho, o relatório da Comissão Especial sobre o PNE aponta que o investimento na educação deve passar de 5,1% do PIB para 7%, até o quinto ano do Plano, e para 10% até o fim da vigência do PNE. O texto conta com outras 19 metas que resgatam a dívida do Estado brasileiro com a educação.

Entre os avanços, está a universalização do acesso ao Ensino Básico e Fundamental; a qualificação do Ensino Médio e a ampliação das matrículas no ensino público superior. A valorização do magistério, equiparando o salário dos professores ao de outros profissionais de nível superior e a inclusão de 11 milhões de crianças no ensino integral, também são considerados avanços na proposta.
Fonte: Liderança do PT na Câmara

Brasil Carinhoso retira mais de 2 milhões de famílias da extrema pobreza em dois meses

A ação Brasil Carinhoso retirou mais de 2 milhões de famílias da situação de extrema pobreza nos dois primeiros meses após o lançamento, em maio deste ano. Com isso, foi alcançada metade da meta do Plano Brasil Sem Miséria. Isso foi possível graças ao pagamento da complementação do Bolsa Família, garantida às beneficiárias com filhos até seis anos e que continuavam com renda per capita inferior a R$ 70 mensais. Em julho, o benefício do Brasil Carinhoso representou investimento de R$ 169,8 milhões. As informações são do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Além da complementação do Bolsa Família, a ação contempla a educação, com aumento de vagas em creches públicas ou conveniadas, e a saúde, suplementando a vitamina A, ferro e a medicação gratuita contra asma.

O valor do benefício complementar depende da renda declarada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e do número de membros de cada família. O cálculo garante que os integrantes da família tenham renda acima de R$ 70 mensais. “Essa foi uma opção de governo. Se havia uma chance de tentar erradicar a extrema pobreza no curtíssimo prazo, por meio de transferência de renda, a prioridade deveria ser dada a essas famílias”, diz o secretário nacional de Renda de Cidadania do MDS, Luís Henrique Paiva.

De acordo com o secretário, não há nenhuma faixa etária em que a extrema pobreza tenha efeitos tão duradouros quanto à primeira infância, que é uma fase de desenvolvimento físico, psíquico e emocional. “Se a criança está num universo de extrema pobreza, ela não tem acesso à alimentação adequada e aos estímulos necessários para se desenvolver”.

Números regionais - O Nordeste foi a região com maior número de beneficiados pela ação, com a retirada de 52% dos nordestinos que estavam nessa situação em junho de 2011, quando o Plano Brasil Sem Miséria foi lançado. Proporcionalmente, a região Sul foi a que mais diminuiu os índices de extrema pobreza: 59,9% de quem tinha renda inferior a R$ 70 mensais, nos três estados do Sul, foram alcançados pela ação Brasil Carinhoso.

No Sudeste, 105,6 mil famílias com crianças até seis anos receberam a complementação (R$ 8,9 milhões). Na região Centro-Oeste, em julho, 73,7 mil famílias recebeu a complementação. No norte do País, 276,7 mil famílias saíram da extrema pobreza até julho deste ano, por meio do Brasil Carinhoso.

Além da concentração no Nordeste em termos quantitativos, proporcionalmente, há forte concentração também na região Norte. “Nas duas regiões, a pobreza tem caído mais do que em todas as outras, mas ainda existe essa concentração”, assinala o secretário.
Fonte: Secom - Presidência da República