domingo, 5 de dezembro de 2010

Resolvendo problemas do Município no presente, pensando o futuro

Pinta teu quintal e pintarás o universo (Leon Tolstoi)


Antes de cidadãos de um país, somos simplesmente membros de uma comunidade a que a lei denomina município. Herdamos a cidade assim como ela é, com as distorções de nossa formação histórico-cultural, estabelecida na pólis-grega no desabrochar da democracia, e nos padrões oriundos de Portugal, que valorizavam a autonomia do município como fundamento da própria nação.

No Brasil atual, como no de antigamente, os municípios desempenham um papel semelhante, ou seja, são à base da unidade nacional e constituem o sustentáculo primeiro do desenvolvimento. Afinal é nele que tudo acontece: o atendimento as pessoas carentes, as necessidades de infra-estrutura, as oportunidades de trabalho e de lazer, a propagação da educação e da cultura, assim como o exercício mais imediato da cidadania.

O mundo passa por constantes e abrangentes transformações, bombardeado pelos avanços da globalização, pela reforma do Estado, pela participação popular e a crescente dominação da informática. E quanto maior o avanço da globalização, mais a esfera local reagem na busca de soluções, e se fortalece, pois é nos município que se concretizam e tomam forma real esses novos paradigmas que dificultam a vida das pessoas.

Os municípios “conhecem os seus problemas”, e com o passar do tempo passam a conhecer as “alternativas de soluções”, que os tornarão menos dependentes da ajuda externa, e com muito mais capacidade de arregaçar as mangas e tomar a iniciativa.

Diante de tantas demandas é importantíssima a responsabilidade do gestor local, em melhorar a qualidade de vida de seus munícipes, com austeridade nos gastos e investimentos, rigor na gestão pública, e seriedade em todos os atos do governo, e ainda demarcando caminhos para a construção de espaço compatível com a conquista e a expressão de felicidade das pessoas.

Autor: Wilson Tomaz de Lima

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