sábado, 27 de novembro de 2010

Dilma quer união e compreenção

Dilma quer união e compreensão


A presidenta eleita Dilma Rousseff,  sexta-feira (19), durante a última reunião de 2010 do Diretório Nacional do PT, em Brasília, se emocionou e foi às lágrimas ao relatar o contato com a militância petista durante a campanha eleitoral. "Temos que ser capazes de criar um clima político de união e compreensão", afirmou, após criticar os adversários na campanha eleitoral por tentarem, segundo ela, "discutir questões que tinham por objetivo criar o preconceito e a intolerância".
A presidenta eleita, agradeceu ao PT, aos militantes e dirigentes, aos coordenadores da campanha e aos governadores petistas eleitos presentes ao evento - Jaques Wagner (BA), Agnelo Queiroz (DF), Tião Viana (AP) -, pelo empenho durante a campanha eleitoral.  "Ganhamos juntos esta eleição", afirmou.
A petista disse que deseja "aprofundar" o modelo de desenvolvimento econômico e social implementado no governo Lula. "Minha diferença, minha vantagem quando olho para 2002 [ano em que Luiz Inácio Lula da Silva se elegeu presidente pela primeira vez] é que nós temos uma herança bendita", declarou, em referência indireta à "herança maldita" que Lula costuma dizer que recebeu do governo anterior ao dele, do PSDB.

Segundo Dilma, o que chamou de "herança bendita" representa um "desafio", pois impõe à nova gestão avançar e buscar novas conquistas no campo social. No discurso, a presidente eleita falou em justiça social e erradicação da miséria. "[A herança bendita] coloca diante de nós a imposição da inovação, de aprofundar o que conquistamos", afirmou.
A futura presidenta fez um agradecimento "especial" aos que chamou de "três porquinhos" - os coordenadores de campanha Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo. "Acredito que os três porquinhos foram muito bem sucedidos na coordenação da minha campanha. Eu encontrei neles companheiros de todas as horas", declarou.
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, elogiou a performance de Dilma durante a campanha eleitoral. Segundo ele, o resultado da eleição comprovou que todas as afirmações feitas pelos opositores contra Dilma, "de que ela não seria aceita pelo PT, de que era uma invenção de Lula ou de que seria trucidada pelo principal adversário nos debates, eram falsas".
Fontes: CNB

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