quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dilma: “Vamos formar a base de pensamento educacional do nosso país”

          Ao anunciar o Ciência sem Fronteiras, programa federal que visa conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior a jovens brasileiros, a presidenta Dilma Rousseff frisou que o Brasil passará a outro patamar na área de ciência, tecnologia e inovação e que esses estudantes, ao retornarem ao país, formarão a nova base de pensamento educacional. 
          O programa foi lançado nesta terça-feira (26/7) em Brasília (DF), durante a 38ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Aproveitando a presença de grandes empresários brasileiros, a presidenta reiterou contar com o apoio da iniciativa privada que, segundo desenho da Ciência sem Fronteiras, deve colaborar com o custeio de outras 25 mil bolsas de estudo, totalizando 100 mil benefícios. Os recursos federais para o programa somam R$ 3,16 bilhões. 
          “Com esse projeto, nós não estamos dizendo de automático que vamos formar 75 mil cientistas individuais, ou 75 mil Einsteins, nós estamos dizendo o seguinte: nós vamos formar a base de pensamento educacional do país”. 
          Os bolsistas serão escolhidos “exclusivamente por mérito”, explicou a presidenta, ao informar que os contemplados vão ser selecionados a partir do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), gerenciado pelo Ministério da Educação, além dos que atingirem nota mínima de 600 pontos no ENEM. Nesse universo, estão aptos a concorrerem às bolsas 124 mil alunos. 
            “Serão os melhores estudantes do Brasil nas melhores universidades do mundo”, explicou o ministro Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, ao apresentar detalhes do novo programa antes do discurso da presidenta Dilma. 
            Outra informação é referente às áreas de conhecimento contempladas pelas bolsas: ciências da saúde, e da vida, engenharias e tecnologias. Segundo ela, a escolha se deu em função da deficiência do país na área de inovação e do aumento da demanda resultante do crescimento do país. 
          “Nós não queremos apenas que jovens talentos brasileiros estudem no exterior; queremos que eles estudem nas melhores escolas em cada área (…) e vamos escolher as áreas de conhecimento que interessem ao Brasil, que são essenciais para o desenvolvimento próspero do país”, explicou.

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