terça-feira, 26 de julho de 2011

GOL DE PLACA

                                           No país do futebol, ser jogador é o grande sonho de cada nove entre dez garotos. A fama, os refletores da mídia, a consagração popular e, principalmente, os contratos milionários fazem do esporte a fantasia de milhões de jovens brasileiros. A realidade, no entanto, é bem distinta. São muito poucos os que conseguem o estrelato. Além disso, a carreira é muito curta, em média quinze anos, e os riscos de uma contusão grave que os obrigue a encerrá-la de forma prematura são grandes. O que a imprensa não mostra é a situação de abandono e muitas vezes a miséria quase absoluta que vivem milhares de ex-jogadores após deixarem os gramados. De acordo com dados oficiais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a entidade tem em seu cadastro cerca de 25.000 atletas registrados como jogadores profissionais atuando no Brasil. Deste total 52,9% recebem até 1 salário mínimo; 30,5% entre 1 e 2 SM; 10,6% entre 2 e 10 SM; 1,8% entre 10 e 20 e 4,3% mais do que 20 SM.
        Na tentativa de minimizar esses efeitos, a Petros, fundo de pensão dos empregados da Petrobras, lançou o Esportprev – o primeiro plano de previdência complementar instituído especialmente para atletas e esportistas profissionais de todas as modalidades. Nessa primeira fase, fazem parte do plano de benefício como instituidores, os sindicatos dos atletas de futebol dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio Grande do Norte.

     Fonte: Diário dos Fundos de Pensão

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