quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dilma vai anunciar mais de R$ 10 bi em investimentos nos Estados

Preocupada com os efeitos da crise financeira, que promete ser longa, a presidente Dilma Rousseff recebe os governadores hoje para anunciar novas medidas. "e garantir a ampliação do investimento público como ferramenta do governo para enfrentar a crise internacional", afirmou o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT).
Ele recebeu convite do ministro Mantega, para o encontro, e acrescentou, que a expectativa é grande. "Se faltar luz na hora da reunião, não vai haver problema, porque o brilho dos olhos dos governadores iluminara a sala", brincou.
Dilma deverá anunciar uma nova linha de crédito, superior a R$ 10 bilhões, a ser oferecida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar investimentos nos Estados.
Também o Banco do Brasil (BB) decidiu emprestar aos governadores, já tendo assinado contrato com o Rio de Janeiro, no valor de R$ 3,6 bilhões. Não se descartada a possibilidade dos Estados serem autorizados a tomar novos empréstimos, segundo informou o Tesouro Nacional.
A presidente está inconformada com a economia que não reage, apesar das medidas já anunciadas. Ela acredita ser possível reverter a tendência de baixo crescimento ainda este ano. Daí o envolvimento dos Estados, que respondem pela maior fatia do investimento público no País.
No caso do BNDES, trata-se da reciclagem do arsenal anticrise adotado em 2009. Naquele ano, o banco lançou o Programa Emergencial de Financiamento (PEF), para compensar os Estados pela redução do Fundo de Participação dos Estados, devido a queda no nível de atividade econômica. Foram oferecidos, na ocasião, R$ 10 bilhões.
Agora, a ambição é aumentar os recursos. A ideia é chegar à reunião com um volume maior do que R$ 10 bilhões. Os técnicos ainda trabalham nos detalhes.
Já a linha do BB é algo novo. O banco vem captando recursos no exterior para oferecer aos governadores, e negocia contratos com mais cinco unidades da Federação. A ideia é estender a conversa a todos os interessados.
Os dois bancos procuram fornecer empréstimos para que os governadores utilizem a autorização que lhes foi concedida pelo governo federal no fim do ano passado, para contratar novos empréstimos de até R$ 39 bilhões. Liberar recursos para os Estados ajudaria a atenuar o problema causado pela lentidão da máquina federal.
     Fonte: PT

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