sábado, 13 de agosto de 2011

Dilma: crise atual é diferente, será 'marcada' de perto—

A presidente Dilma Rousseff disse considerar a crise econômica atual 'diferente' da enfrentada em 2008 e assegurou que as turbulências terão 'marcação homem a homem' do governo federal.
Em entrevista à revista Carta Capital, publicada nesta sexta-feira, a presidente disse que o governo federal adotará medidas de proteção da indústria nacional, algumas delas específicas para setores que o Planalto considerar mais frágeis.
'Vamos olhar o efeito da crise por setor, porque ele é assimétrico. Alguns são mais prejudicados que outros. Os mais afetados receberão estímulos e proteção específicos', disse Dilma, segundo a publicação.
A presidente destacou medidas já adotadas pelo governo, como as tomadas no setor de derivativos para conter a queda do dólar, e voltou a dizer que o governo tomará todas as medidas para combater a crise.
'Sabemos que isso é só um início e estamos abertos a todas as outras hipóteses de trabalho, vamos acompanhar de forma pontual. É como se diz no futebol, marcação homem a homem. Aqui também será marcação mulher a mulher e de todos os jeitos possíveis', afirmou.
A presidente garantiu que 'não abraçará' casos de corrupção, após denúncias de irregularidades atingirem os ministérios dos Transportes, da Agricultura, das Cidades e do Turismo.
'Não acho que o governo deva abraçar processos de corrupção. Por razões éticas, mas também por conta de outro fator: um governo que se deixa capturar pela corrupção é altamente ineficiente', disse.

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