segunda-feira, 21 de maio de 2012

Os cânceres são tratados com cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. O transplante de medula é um tipo de imunoterapia. É usado para tratar, sobretudo mieloma, linfoma, leucemia e câncer de testículo. Transplante autólogo é aquele em que se retira a medula ou se coletam células-tronco do paciente, ele recebe altas doses de quimioterapia e, então, medula ou células são reinjetadas nele.

Os cânceres são tratados com cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. O transplante de medula é um tipo de imunoterapia. É usado para tratar, sobretudo mieloma, linfoma, leucemia e câncer de testículo. Transplante autólogo é aquele em que se retira a medula ou se coletam células-tronco do paciente, ele recebe altas doses de quimioterapia e, então, medula ou células são reinjetadas nele.

       A mídia vem dando destaque ao chamado transplante autólogo de medula óssea. A medula óssea é um tecido de consistência esponjosa que ocupa o interior dos ossos, e produz as células do sangue. O transplante de medula consiste de três fases: a) - obtenção de uma porção de medula de um paciente ou coleta de células formadoras de sangue (células tronco) em sua corrente sanguínea, congelamento e armazenamento; b) - tratamento da doença de que é portador com altas doses de quimioterapia e/ou radioterapia; c) - reinfusao no paciente da medula ou das células que foram congeladas. Pode-se ainda só tratá-lo com altas doses de quimioterapia e infundir nele medula ou células, tronco fornecido por doador da família ou mesmo estranho, porém compatível com ele.
      Tal transplante é usado no tratamento de várias doenças, entre elas as de sangue, tanto benigno quanto cânceres. Há quatro maneiras de tratar os cânceres em geral: cirurgia quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. O transplante de medula é um tipo de imunoterapia. É usado basicamente no tratamento de linfomas (cânceres dos sistemas linfáticos), mielomas e leucemias (cânceres de medula óssea), câncer de testículo, falência de medula e imunodeficiências.
            São três os transplantes de medula: algínico, autólogo e singenico. O transplante alogenico é quando a medula infundida em um paciente foi fornecida por doador cujas cédulas são compatíveis com ele. Transplante autólogo, é quando se retira medula ou se coletam células-tronco. na corrente sanguínea  do próprio paciente, ele é tratado com altas doses de quimioterapia e, então, sua medula ou. suas células guardadas são reinjetadas nele. O transplante de medula ósseo singenico, enfim, é aquele que tem gêmeos univitelinos como doador e receptor.
      Se uma pessoa tem algumas dessas doenças graves e resistentes ä quimioterapia e/ou radioterapia, pode-se recorrer ao transplante autólogo de medula óssea para reforçar o tratamento. Mas em geral se faz esse tipo de transplante apenas quando, realizado o primeiro tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, alguns meses depois o câncer reaparece (recidiva). Sabe-se que, nessa situação, se o doente receber altas doses de quimioterapia, pode-se, matar o câncer. Mas pode-se também matar a medula óssea do portador, que não produzirá mais sangue e ele morrerá. A única alternativa, então, é obter uma porção de sua medula, tratá-lo com altas doses de quimioterapia e então devolver-lhe a porção de medula congelada.
      Para fazer o transplante autólogo o portador de câncer precisa estar em boas condições clínicas. O procedimento é realizado em hospital com anestesia geral. Coletam-se 10 ml de medula/Kg de peso do doente. Então, o doente é “bombardeado” com quimioterápicos por alguns dias. Após o último dia se infunde nele a porção da medula preservada. Ela leva 15 dias, período em que o paciente está muito debilitado, para normalizar a produção de sangue e lecócitos, células sanguíneas de defesa do organismo. Em cerca de 30 dias tudo estará normalizado e o doente pode receber alta. Se o transplante não cura o câncer não é o fim. Ainda há alternativas de tratamento, como remédios experimentais e transplante de medula alogenico.
      Fonte: Celso Massumoto, doutor em medicina – médico hemato-oncologista

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